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terça-feira, 28 de junho de 2011

Bernard Tomic, o novo número 1 da Austrália

Há dois anos, o cara fez história em casa ao ser o jogador mais jovem a vencer uma partida do Australian Open - à época com 16 anos e 103 dias (veja).


Agora a pouco, o australiano Bernard Tomic, 18 anos e não sei quantos meses, escreveu definitivamente o nome no esporte ao atropelar o belga Xavier Malisse por 3 sets a 0, parciais de 6-1 7-5 e 6-4, em partida válida pelas oitavas de Wimbledon.

Com o resultado, ele passa a ser o primeiro tenista vindo do qualifier a alcançar às quartas-de-final em Wimbledon desde Vladimir Voltchkov, em 2000.

No último sábado, quando derrotou o "suécio" Robin Soderling, número 5 do mundo, ele já havia se tornado o mais jovem desde o norte-americano Michael Chang, em 1990, a chegar à quarta rodada do torneio (oitavas-de-final).

Mais! Com a vitória, A-Tomic, como a imprensa gosta de chamá-lo por aqui, garante-se entre os 100 melhores do planeta e passa o mala do Lleyton Hewitt, tornando-se o novo número um da Austrália, o primeiro desde 2004.


Apontado desde cedo como prodígio do tênis, Bernard Tomic já venceu a categoria Junior do Australian Open (2008) e do US Open (2009) e sempre teve certa marra - mas nada que se compare ao Hewitt.

Pelas quartas-de-final de Wimbledon, ele enfrentará ninguém menos do que Dovak Djokovic, número 2 do ranking e sensação da temporada. Está com cara de que o sérvio dará uma surra no moleque, o que seria bom para ele.

Mas como o tênis é uma caixinha de surpresas (ops, acho que já usaram essa frase para o futebol), seria bacana se o Tomic passasse à semi. Afinal, é um australiano se dando bem na matriz (ops, não 100% australiano, já que nasceu na Alemanha e é filho de pai croata).


Aliás, sempre tem um estraga prazer. Acabou com a hola.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Obrigado, Kim!!!



Após três anos estudando em Chinatown; desde quinta ouvindo as entrevistas da tenista chinesa, Na Li; e vendo as atitudes dela a partir do momento em que começou a perder a partida de hoje - incluindo a patética reclamação sobre o flash -, só tenho uma coisa a dizer: parabéns e obrigado, Kim Clijster, grande tenista, mãe e a cara da minha amiga Denise - sem contar que a Austrália te ama!

Amanhã? Go Djokovic!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Rafael Nadal e o espírito esportivo

Quando era moleque, eu amava esporte. Hoje adoro, gosto muito, tenho o esporte como algo fundamental para as nossas vidas, mas o esporte que praticamos.

O profissional, aquele de alto nível que vemos na tv, pagamos para ir ao estádio e envolve bilhões de dólares, gosto, acompanho como torcedor-espectador, como jornalista, porém, há anos não acredito no "espírito esportivo".

Esse, pra mim, foi exorcizado na medida em que o profissionalismo/dinheiro foi dominando a partir dos, digamos, anos 1980. Não estou dizendo que é errado, longe disso, esporte é um produto e, como tal, empresas, atletas, jornalistas e tantos outros precisam faturar, e bilhões querem consumir. Este é o mundo em que vivemos.

Mas agora a pouco, vendo o Rafael Nadal perder para o compatriota David Ferrer, foi simplesmente sensacional. Dizer que ele lutou até o fim é exagero, mas que ele jogou até o final respeitando o adversário, o público na arena, em casa, os patrocinadores, a televisão, o país dele e o esporte, é a mais pura verdade.

Nadal deixou o Australian Open nas quartas, mas com a cabeça erguida. Que sirva de exemplo para tantos afinões e melindrosos que têm por aí, e é torcer para a lesão não ser tão grave!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A melhor de todas - Kim Clijster e Todd Woodbridge

Combinações que não dão certo na era digital:

- Drinks e mensagens de texto para ex-namoradas (os)
- Drinks e redes sociais
- Celebridades após drinks escrevendo nas redes sociais
- No caso de um amigo diretor de arte, muitos drinks e Submarino: ele acordou com um iMac zero entregue em casa (obviamente não lembrava que comprara na madrugada)
- Namorada (o) e câmeras digitais
- Imagens da última orgia salva no laptop esquecido no carro - que coincidentemente foi roubado

E assim por diante...

No caso abaixo, a coisa foi muito mais leve, apenas uma mensagem de texto e um comentário sobre alguns quilinhos a mais (incluindo seios maiores). O problema é que ela é uma das maiores tenistas da atualidade, ele um ex-bom tenista e atualmente comentarista, e uma das partes resolveu acertar, agora a pouco, as contas diante de um estádio lotado, ao vivo para todo o planeta e na era digital, ou seja, até os tataranetos dos tataranetos dos meus sobrinhos vão ver.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Últimas e curtas da "redação"

Em clima de redação, já que agora estou com cafeteira nova e rádio-relógio no quarto, o que promoveu o recinto de escritório para redação, vamos às últimas:



Em partida disputada no estádio Jassim Bin Hamad, o popular Hamadão, em Doha, a Austrália venceu nessa madrugada o Bahrain por 1 a 0, gol do volante Mile Jedinak (de novo), e terminou a primeira fase do grupo C da Asian Cup na liderança. Coreia do Sul ficou em segundo. No domingo, os Socceroos enfrentam o segundo colocado do grupo D, que poderá ser Iraque, Emirados Árabes ou Coreia do Norte. Meu palpite? Iraque!

Também na madrugada, o tenista argentino Aracy Nalbandian, ops, David Nalbandian, venceu o australiano mais mala do terceiro continente à sua escolha, Lleyton Hewitt, por 3 sets a 2, num jogo fantástico que terminou com um lobby épico após um ponto mesopotâmico. Ufa! Resultado: minha manhã de trabalho foi arruinada, uma vez que para me manter acordado após a meia-noite, passei a transitar entre o resto de um Merlot da geladeira, duas Tooheys New e um cafezinho.



A decepção de ontem ficou por conta do nosso glorioso Marcos Daniel, o tenista brasileiro com nome de cantor sertanejo que foi a grande piada do dia ao abandonar o jogo contra o apache Rafael Nadal. Parciais de 6 a 0 no primeiro set, 5 a 0 no segundo e provavelmente 10 a 0 se permanecesse no terceiro. Ver-go-nha!

Neste exato momento, Fernando Verdasco, que perdia por 2 sets a 1 e chegou a ter match point contra, conseguiu defendê-lo, venceu o set igualando em 2 a 2 e agora vai com tudo pra cima do sérvio Tipsarevic. Sou Verdáco, como nós, espanhois, pronunciamos.

Hoje à noite, a partir das 19h, a australiana nascida na Sérvia de pai maluco, Jelena Dokic, enfrenta a tcheca Barbora Zahlavova Strycova. Jogo difícil pra ela e muito mais complicado para o locutor, que precisará pronunciar Barbora Zahlavova Strycova pelo menos 978 vezes.

Na sequência, Roger Federer enfrenta o francês Gilles Simon. Jogaço que, para compensar a ausência do Merlot e das Tooheys geladas de ontem, espero que o Federer liquide a fatura até às 22h.

Por último e absolutamente menos importante, hoje o Channel 10 começa a exibir Oprah's Ultimate Australian Adventure, série de cinco programas que vai até domingo. A pergunta que não se cala, é:

Quantas vezes ouviremos "Ai lóv Óuustrélia!!!"?




E só para não perder as últimas do Brasil, vamos a três notícias do Terra:

Primeira eliminada, Ariadna revela que é transexual

Ariadna? Pelo jeito, a troca de sexo não foi a única decisão difícil na vida da moça/moço. Fico imaginando no cartório: Adriana, Ariana, Andrea, Adria... hummm

**

Comparado a Maradona, Neymar se diz lisonjeado e espera assédio

Até o Daniel Ortega já foi comparado ao Maradona, portanto, "menas".

**

Meia diz que rejeitou Vasco por não ser "das maiores equipes"

Qual é o nome do meia, Ricky Gervais? Gênio!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Inspiração, redação e geral no Australian Open

O escritor Ignácio de Loyola Brandão, certa vez disse que a inspiração é o prazo. Uma das frases mais perfeitas que já li.

Desde que o ano começou, o dia 14 de janeiro vinha sendo a minha grande inspiração. A quantidades de textos, entrevistas, piadinhas e reportagens para entregar no dia 14, sexta passada, era descomunal. E, mesmo que acordasse com o pé esquerdo, não haveria tempo para não estar inspirado, pois o prazo era a inspiração. Acordar de ressaca, então, era um luxo que eu não pude me permitir (exceto aos sábados e domingos, claro).

Com o Australian Open se aproximando, The Ashes de cricket acabando e a prova do IELTS logo ali na esquina, precisei tomar medidas extremas e adquirir alguns equipamentos como tv, rádio, dvd, frigobar e uma cafeteira nova, promovendo o meu quarto do posto de escritório para o de redação.

Sim, meu amigos e amigas, agora vivo literalmente dentro de uma redação, com informação chegando 24 horas por dia, além de cafeteira para me manter acordado e frigobar para receber visitas (não podemos esquecer que ainda é um quarto).

Com isso, enquanto tiro um texto para a Radar, outro para a Ozzy, coloco uma piadinha no Facebook, escrevo esse post, marco duas reuniões para o meio da semana, passo o terceiro cafezinho do dia, reponho o six-pack de Tooheys no frigo, espio o livro do IELTS, começo a pensar com os Canários em um evento para angariar fundos para Queensland/Rio de Janeiro, dou um tapa no samba enredo do CarnaCoogee 2011 e sou obrigado e comer chocolates da flatmate finlandesa, acompanho o primeiro dia do Australian Open no monitor número três. E gostei do que vi!

Aos urubus de plantão: estou de férias da escola, posso trabalhar o máximo que consigo.

Sharapova, a deusa russa, passou tranquilamente pela tailandesa Tanasugar, que enquanto tenista não passa de uma grande comedora de panang. Parciais de 6-1 / 6-3 com os gemidos de sempre (coisa de deusa russa). Caroline Wozniacki, dinamarquesa número um do mundo que entrou na quadra sob pressão e também é um e-p-e-t-á-c-u-l-o, sapecou 6-3 / 6-4 pra cima da argentina Gisela Dulko e respirou aliviada. Fechando os jogos da tarde na Rod Laver Arena, a principal, Roger Federer jogou muito, está voando e passou sem dificuldades pelo eslovaco Lukas Lacko, parciais de 6-1 / 6-1 / 6-3 (acho que não vai ter pra ele).

Porém, o grande jogo da sessão vespertina foi entre o francês Gael Monfils e o holandês Thiemo de Bakker. Monfils começou o primeiro set com tudo e acabou perdendo no tie-brake. O holandês passeou no segundo, chegou a sacar para fechar a partida no terceiro, mas teve o saque quebrado pelo francês, que renasceu das cinzas, ganhou o terceiro set no tie-brake e atropelou como um trator nos dois sets seguintes, fechando a partida em 3 a 2, parciais de 6-7(5) / 2-6 / 7-5 / 6-2 / 6-1 . O norte-americano Andy Rodick acaba de vencer o checo Jan Hajek por 3 a 0 (6-1 / 6-2 / 6-2) e nas próximas rodadas certamente jogará como nunca e perderá como sempre. Venus Williams, a deusa negra do Lecão, é a próxima a entrar nessa quadra e depois será a vez da belga Justine Henin, aquela mesma que é a cara do Juninho Paulista. Neste exato momento, a australiana nascida na Sérvia que vive atormentada pelo pai maluco, Jelena Dokic, tenta repetir o conto de fadas de 2009, iniciando a participação contra a checa Ondraskova. A torcida está apoiando em peso e em clima de Copa Davis.

Entre os jogos da noite, destaque para o sérvio Novak Djokovic, campeão em 2008, que enfrenta o espanhol Marcel Granollers, ao vivo no Channel Seven. E amanhã, o brasileiro Marcos Daniel terá a ingrata missão de estrear contra o apache Rafael Nadal, número um do mundo que mesmo com os joelhos zoados, vai longe.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Problemas e algumas esperanças

Como sabem, uma área do tamanho do estado de New South Wales está inundada em Queensland. O ponto central são os sistemas dos rios Condamine, Burnett e Fitzroy, que já deixaram 40 cidades isoladas ou parcialmente debaixo d'água, cerca de 1.200 casas inundadas e 10.700 tocadas pela água. No total, 200 mil pessoas foram atingidas pelas inundações, sendo que 4 mil estão desabrigadas e vivendo provisoriamente em um dos 17 centros de evacuação espalhados por 10 cidades. Três pessoas morreram.



Esperava-se que o Fitzroy River, na cidade de Rockhampton, chegasse a 9.4 metros acima de seu nível, o que seria o maior pico desde 1954, mas ele ficou em 9.2m e está assim desde ontem, o que evitará a inundação de 200 novas casas e o contato de outras 2 mil com a água.



Já o Balonne River, que passa por St George, cidade a 550km de Rockhampton, pode atingir o recorde histórico de 14 metros no domingo, o que inundaria cerca de 80% da cidade.

Em Condamine, sudoeste do estado, o rio de mesmo nome atingiu 14.25 metros, inundando 42 das 60 casas e obrigando todos os 150 moradores a deixarem a cidade na quinta-feira passada. Existia a possibilidade deles retornaram hoje, mas em virtude das fortes tempestades de ontem, rodovias foram fechadas e a volta talvez seja adiada.



Estima-se que o prejuízo esteja na casa dos 5 bilhões de dólares australianos - lembrando que o nosso dólar está mais valorizado do que o norte-americano. Os governos federal e estadual já abriram os cofres, mas toda ajuda é extremamente bem-vinda.

Para quem está na Austrália, no domingo, a partir das 19h30, o Channel 9 fará o Nine's Flood Relief Appeal - Australia Unites, programa de duas horas do tipo teletom com artistas e celebridades atendendo as ligações para arrecadar dinheiro.



Quem quiser ajudar neste exato momento, pode doar através do site www.qld.gov.au/floods, com cartão de crédito ligando para 1800 219 028 (estes servem para qualquer pessoa do planeta) ou mesmo pessoalmente nos bancos Commonwealth Bank, NAB, Westpac, ANZ, Bank Of Queensland, Suncorp e no supermercado Coles.



Também no domingo, acontecerá mais uma festa para arrecadar dinheiro para o Leandro Barata, o capoeirista brasileiro que em seu terceiro mês de Austrália sofreu acidente na praia de Bondi e ficou tetraplégico. O evento será no Empire Hotel (32 Darlinghurst Rd, Kings Cross), das 20h30 às 3h. Entrada mediante doação.

E já que o assunto é ajudar, não posso deixar de citar a Hyundai, principal patrocinadora do Hopman Cup, torneio de tênis que acontece em Perth. A empresa está doando 100 doletas por cada ace.

Ontem, vendo o Andy Murray vencer o francês Nicolas Mahut, o dinheiro arrecadado já estava em 22 mil dólares. Haja ace! O valor deve ter aumentado, pois eles ainda disputariam um set inteiro e depois partida de duplas.

O Hopman Cup vai até sábado, a Sérvia será campeã e imagino que deve chegar fácil fácil na casa do $40 mil!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Tubarão e tênis - É janeiro!

Agora sim é janeiro. Mesmo nublado, calor insuportável, cricket e tênis na tv, filas loiras nos mercados de Bondi e, claro, os bichanos chegando.



A foto é de ontem, segunda-feira, em Matarangi Beach, na ilha norte da Nova Zelândia. Na parte de cima, surfistas, na parte de baixo, três simpáticos tubarões de três metros.

Daqui a pouco as aparições começam na Austrália.

E já que o assunto é janeiro, hoje à noite acontece o primeiro grande embate do tênis 2011 por estas bandas. Pela Hopman Cup, disputada em Perth, o sérvio Novak Djokovic, número 3 do mundo e em grande forma, enfrenta o australiano Lleyton Hewitt, ex-número 1 do mundo, atualmente 54 e grande mala.



Vai ser um jogaço (às 21h30 AEDT no Channel Ten)!

E, claro, janeiro, verão e terça-feira são sinônimos de reggae nos Eastern Suburbs. Hoje à noite, o Tropical Heat estreia a temporada 2011 com Errol e Caribbean Soul no Cock n' Bull, a partir das 19h, em Bondi Junction. Entrada grátis!

domingo, 31 de janeiro de 2010

O Campeão, a Promessa e o Promessinha

Alguém anotou a placa do caminhão que atropelou o Andy Murray?



Agora a pouco, o tenista escocês teve a oportunidade de começar a mudar a hegemonia do tênis. Pelo menos é o que os britânicos achavam. Mas, pra variar, Andy Murray, há 4 anos apontado como a grande promessa do tênis mundial, jogou mais um Grand Slam como nunca e perdeu mais um Grand Slam como sempre. Não por acaso é o eterno Promessinha.



Já Federer, segundo o próprio, jogou o melhor tênis de sua carreira. Ou seja, se o cara que conquistou tudo e bateu quase todos os recordes ainda está no auge da forma física e técnica, e levando em consideração que o único adversário que pode de fato ameaçá-lo, Rafal Nadal, está com 70% das juntas estouradas, eu arriscaria dizer que em 2010 o homem pode se tornar o primeiro da história a faturar os 4 Grand Slams no mesmo ano. Aí é pegar o boné e passar o resto da vida pescando em algum lago suíço.



E o Brasil, que teve 9 representantes este ano, 6 no principal e 3 no juvenil, alcançou a semifinal de duplas mistas com Marcelo Melo e a italiana Flavia Pennetta, e conseguiu um resultado histórico com o alagoano Tiago Fernandes.

Treinado por Larri Passos, ex-Guga, e tendo muito mais facilidade pra jogar no saibro, Tiago venceu o australiano Sean Berman, outro apontado como grande promessa do tênis, por 2 a 0, e se tornou o primeiro sul-americano a ganhar o juvenil do Australian Open e o primeiro brasileiro a faturar um Grand Slam juvenil de simples.



A partir de agora, que o tenista ficou famoso e vai sofrer pressão da mídia, assédio dos fãs e outras coisas que vêm no pacote, resta saber em qual categoria Tiago Fernandes vai se encaixar: campeão, promessa ou promessinha.

Mas de qualquer maneira, parabéns!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Juizes-de-linha (já repararam?)



Como devem ter percebido, estou em total clima de tênis. Na verdade, também de críquete, mas não escrevo sobre o assunto porque a audiência do blog despencaria, uma vez que brasileiro odeia o esporte, e também para não ser acusado de "aussieófilo" - seja lá o que isso significa.

Mas o fato é que, quando não tem deusa russa em quadra, acabo reparando em outros fatores que envolvem uma partida, e um deles em especial tem me chamado a atenção: a institução juízes-de-linha.



Já repararam neles, aqueles três seres que ficam no fundo de cada lado da quadra? Que aflição! Pra começar, os caras passam a maior parte do jogo debruçados sobre os joelhos, numa posição ainda mais corcunda que a do nosso saudoso australopithecus. Haja relaxante muscular para as costas.



Outro fator interessante que só é possível ver quando não tem russa em quadra é o movimento pós-saque. Notem! O juiz-de-linha que está na quadra oposta ao sacador, na metade que o tenista recebe a bola, posiciona-se na linha do jogo de dupla e, após a devolução do saque, dá um passinho tipo anos 80 (aquele que um pé passa por trás do outro) para o lado, ficando de frente para a linha do jogo de simples (coisa de quem já usou muito iate quadriculado).

Nesse mesmo momento acontece o efeito pistão. Até o ponto ser decidido, não sei porque cargas d'água, o juiz do meio, que no momento do saque estava debruçado sobre os joelhos, ergue-se e permanece ereto até o ponto ser decidido.

Logística, numerologia, campo de visão, sinceramente, não sei porque os da ponta ficam de castigo e o do meio relaxadão, mas tem coisas que nem a van filosofia explica.



Obviamente só falei dos juizes do fundo de quadro, pois são os que aparecem na TV. Os da lateral são vistos apenas quando tomam espouuurro, como aconteceu com essa simpática japinha no ano passado.



Mas as perguntas que realmente não querem se calar são:

1. Quanto ganha um juiz-de-linha?

2. É por jogo, torneio ou mensal?

3. Como é a formação? Tem curso específico? Universidade?

4. Existe uma associação ou sindicato?

5. Se existe, a classe é unida, são coorporativistas ou é cada um por si?

6. Alguém conhece um juiz-de-linha ou é tipo enterro de anão?

7. E por último, mas não menos importante, quem é o grande nome do juizismo-de-linha mundial?

Hit for Haiti



Ontem, oito e meio dos melhores jogadores de tênis do mundo dividiram a mesma quadra em prol do Haiti. "Meio" porque Bernard Tomic, a maior promessa australiana, só tem 17 anos e jogou somente os minutos finais.

Roger Federer, Rafael Nadal, Novak Djokovic, Andy Roddick, Lleyton Hewitt, Serena Williams, Kim Clijsters e Samantha Stosur - mais Bernard Tomic - atraíram uma multidão para o Rod Laver Arena, em Melbourne, que viram 90 minutos de show.



A russa (e deusa) Maria Sharapova, que não pôde jogar, doou $10,000, $20,000 foram arrecadados só de latinhas recolhidas nas proximidades do Melbourne Park e $159,000 em ingressos e doações do público.

Daqui a pouco começa o Australian Open pra valer, mas esse Hit for Haiti organizado em menos de 24 horas pelo Federer, já valeu por toda a temporada!

sábado, 16 de janeiro de 2010

Update pré-Australian Open e Hit fo Haiti

Acabou nesse instante o último torneio de aquecimento para o Australian Open 2010. Na verdade, o penúltimo, pois Roger Federer, o cara, juntou alguns dos melhores tenistas do mundo para realizarem um evento beneficente, amanhã, em prol do Haiti. Mas falo sobre isso depois.



Marcos Baghdatis, tenista do Chipre que é um misto de Serginho Malandro com Nandão (da rua), acaba de vencer o francês Richard Gasquet por 2 sets a 0, parciais de 6/4, 7/6 (3), conquistando o Medibank Sydney International. E ontem, a sempre elegante Elena Dementieva atropelou a número um do planeta Serena Williams por 2 a 0 (6/3, 6/2), faturando o feminino.



No domingo passado, dia 10, o norte-americano Andy Roddick venceu por 2 a 0 o tcheco Radek Stepanek num jogo que mais parecia xadrez, parciais de 7/6 (2), 7/6 (7). E no feminino, no duelo épico das belgas, Kim Clijsters levou a melhor sobre a ex-número 1 do mundo Justine Henin, ao vencer por 2 a 1. De quebra, Clijsters doou os $37,000 de prêmio para o Brisbane’s Royal Children’s Hospital. Sem comentários!



Também no final de semana passado, acabou, em Perth, o Hyundai Hopman Cup. A Espanha, dos tenistas Maria Jose Martinez Sanchez e Tommy Robredo, venceu a Grã-Bretanha da sensação Laura Robson, 15 anos, e do eterna promessa Andy Murray.



E amanhã, dia em que os tenistas estariam finalizando a preparação para o Australian Open, Roger Federer levará para o Rod Laver Arena, em Melbourne, ninguém menos do que Novak Djokovic, Rafael Nadal, Andy Roddick, Kim Clijsters, Serena Williams e Sam Stosur. É o Hit for Haiti, evento beneficente com 100% da renda revertida para o país. O Hit for Haiti começa às 14h e quem estiver em Melbourne e não for, simplesmente não vai para o Céu. É sério! Compareçam!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Tênis, tennis, tênis, tennis...



Esse post foi especialmente feito para o brasileiro que está na Austrália ou em qualquer outro país do mundo (como se os outros não fossem).

O fato é que o brasileiro que está em qualquer outro país do mundo, ao abrir a internet, vê um monte de tenistas avançando em torneios na Austrália, e não faz idéia do que está acontecendo. Afinal, o Australian Open nem começou.

Já o brasileiro que está na Austrália, ao ver um monte de tenistas avançando todo santo dia, acha que o Australian Open já começou e liga para o pai avisando que esse ano o torneio está acontecendo na cidade onde ele mora.

Pra evitar confusões, explico!



O Australian Open, que tem sede em Melbourne (pelo menos até 2016), reúne os principais tenistas do planeta e é estrategicamente chamado de o Grand Slam da Ásia/Pacífico, só começa no dia 18 de janeiro.

Até lá, como Austrália, Ásia, Pacífico, enfim, tudo aqui é longe pra caramba e ninguém gosta de perder viagem - muito menos dinheiro -, os atletas vão disputando torneios na Índia, no Catar e, claro, nas maiores cidades australianas.

O primeiro é o Hyundai Hopman Cup, que tem uma fórmula bem peculiar e acontece em Perth entre os dias 2 e 9 de janeiro. Nele, só entram convidados. Na verdade, apenas tenistas de 8 países que são divididos em 2 grupos. Todos jogam contra todos do mesmo grupo, em partidas de simples no masculino e no feminino, e de duplas mistas. O país campeão de cada grupo se classifica para disputar a grande final (parece complicado, tipo regulamento do campeonato carioca com octagonal decisivo com 7 times, mas não é).


Dupla britânica: Murray e Laura Robson.

O segundo torneio, que também já começou, é o Brisbane International, que vai de 3 a 10 de janeiro. Nessa manhã, Bernard Tomic, australiano de 17 anos que despontou no Australian Open do ano passado e é o xodozinho da torcida, foi eliminado. Quem se deu bem foi o brasileiro Thomaz Bellucci, que venceu o argentino Juan Chela mas, infelizmente, deverá cair na próxima rodada pois a chave dele é bem complicada.


Bernard Tomic, o teenager que é a cara do Alexandre Pato.

No domingo é a vez de recebermos o Medibank International Sydney, e eu não perderei por nada. O torneio vai de 10 a 16 de janeiro e já tem confirmados nomes como Serena Williams, Jelena Jankovic, Elena Dementieva, Gael Monfils, o mala do Lleyton "come on" Hewitt, Marcos Baghdatis e Richard Gasquet.

E, claro, fechando a overdose de top spin, backhand e match point, de 18 a 31 de janeiro, Rafael Nadal e Serena Williams defenderão o título do Australian Open, enquanto Federer e a deusa Sharapova, por quem sou russo desde pequenininho, vão tentar reconquistá-lo.



Dica: em todos os torneios há ingressos bem baratos, a partir de $10 ou coisa do tipo. Vale a pena!

E não esqueçam deste nome: Mia Lines

sábado, 22 de agosto de 2009

All Blacks - Post para o cunhado

Este post foi especialmente feito para o meu cunhado Rob, que está de férias no Brasil com a minha irmã e os gêmeos, e, por sorte, não viu nada o que aconteceu por aqui. Mas eu vou contar!

Rob, final de semana esportivo literalmente negro para a Austrália. A lambança começou ontem, com a derrota do mala do Lleyton Hewitt para o Federer por 2 a 0 (6-3 6-4), pelas quartas do Cincinnati Masters. Essa foi a 13ª derrota consecutiva do australiano para o suíço. Muito gritinho de come on pra pouco tênis.



Ainda ontem, na Inglaterra, em jogo válido pelo 5º e último Test do Ashes 2009, cricket, a Austrália iniciou bem a segunda entrada, o jogo estava aparentemente sob controle com 70 e poucas corridas e nenhum eliminado, até que o tal do Stuart Broad começou a derrubar tudo quanto é wicket, detonar os rebatedores e, numa sova histórica, fechou a entrada com 10 wickets em apenas 312 bolas. SO-VA!



E agora a pouco, direto do Estádio Olímpico, em Sydney, a Austrália perdeu para os All Blacks, nos minutos finais, por 19 a 18. Este é o jogo de maior rivalidade do Rugby Union, uma espécie de Brasil x Argentina, e com a derrota, os Wallabies, como são conhecidos os australianos, não têm mais chances no Tri-Nations deste ano. O título ficará entre Nova Zelândia e África do Sul.



Bem, Rob, vou dormir pois aqui já é tarde. No momento, o placar no cricket é 5/168 para a Inglaterra, que lidera com 340.

Para quem não acompanha o esporte, sei que este placar não quer dizer absolutamente nada, mas em bom português significa que, pelo andar da carruagem, a coisa está tão feia, mas tão feia, que como a última esperança para salvar o final de semana é o Mark Webber na Fórmula-1, vai dar Rubinho!



Have a good day mate!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Sexo, álcool, pancadaria e uma boa notícia esportiva

Há algumas semans, uma história ocorrida em 2002 voltou à tona, destruindo, parcialmente (ou totalmente), a carreira de uma das principais figuras do rugby australiano. Matthew Johns, ex-jogador, irmão do melhor jogador da história e ótimo comentarista, perdeu quase tudo por conta de uma orgia envolvendo ele, outros atletas do Cronulla Sharks (seu time na época), duas girafas, um anão de jardim e uma mulher.



Agora a pouco, Andrew Symonds, polêmico jogador de cricket que estava na Inglaterra com a seleção australiana, foi mandado de volta pra casa. Motivo? Ele, pra variar, quebrou algumas regras de conduta estabelecidas pelo próprio time sobre bebedeira, e mais uma vez sua carreira está por um fio. Comparado ao Symonds, o Edmundo é praticamente uma Madre Teresa de Niterói.



Um exemplo já clássico das recentes confusões no esporte australiano é o nadador Nick D’arcy, que em março de 2008 bateu o recorde mundial dos 200 m borboleta, garantindo vaga para os Jogos Olímpicos de Pequim. Pra comemorar o feito, ele bebeu tanto, mas bebeu tanto que acabou brigando com um companheiro de equipe, destruiu a cara do “amigo”, foi suspenso pela federação australiana e não pôde disputar as Olimpíadas.



Mas, conforme anunciado, finalmente uma boa notícia esportiva! Pelas quartas-de-final de Roland Garros, a tenista Samantha Stosur atropelou a romena Sorana Cirstea por 6-1, 6-3, classificando-se para as semifinais - feito que não acontecia com uma australiana desde 1988.

Pra ser sicenro, em quase 2 anos de Austrália nunca ouvi falar da moça, não sabia que tínhamos uma aussie (leia-se ozzy - por isso ozzyland) avançando no torneio e não faço a menor idéia de como é o jogo dela. Mas a julgar pelo tamanho do bracinho, a russa Svetlana Kuznetsova, próxima adversária, vai ter problemas!

sábado, 30 de maio de 2009

Afundaram (em Sydney e Paris)



Não é só no Brasil que há desabamento de terra ou abertura de grandes crateras no asfalto. Esta semana aconteceu em Bellevue Hill, um dos bairros mais "tops" de Sydney. Aliás, foi lá que há um ano trabalhei na terceira casa mais cara da cidade e ajudei a, sem querer, destruir a lareira da mansão.



Bem, mas isso é outra história. O fato é que, provavelmente no início da semana, o tronco principal (termo técnico usado pelos "ingenheiros") que conduz água na avenida mais importante do bairro estourou. Claro, ninguém percebeu.


"Ingenheiros" (tipo Didi Mocó) confabulando.

E na quinta-feira, por volta das 8 da noite, o asfalto resolveu voltar a sua forma bruta de areia, escorrendo por um barranco, abrindo uma enorme cratera e engolindo dois carros. Coisa simples!



Paul Stradbrook, 19 anos, sem absolutamente nada para fazer, assistiu a tudo e captou o momento pelo celular (VIDEO: Bellevue crater forms). Depois comentou: “Finalmente alguma coisa excitante aconteceu em Bellevue Hill”. Com certeza os carros não eram do senhor e da senhora Stradbrook.



Quem também afundou foi o mascarado do Lleyton Hewitt, tenista australiano que dá os gritinhos insuportáveis “Come on!”. Ele foi engolido e atropelado pelo apache Rafael Nadal, que o venceu na segunda rodada de Roland Garros, em Paris, por 6-1, 6-3 e 6-1. Tremenda sova!

Teria Lleyton Hewitt anotado a placa do atropelamento?