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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Quinta musical para esquentar

Se vocês não aguentam mais ficar em casa por conta do frio e da chuva/garoa/fog que tem congelado Sydney, espécie de Londres paulistana com nuances de Melbourne e toques de Alaska (a parte mais fria do Alaska), seguem 3 opções para esquentar hoje à noite (sendo que a última é para incendiar).


O esquenta começa às 19h30, no Deck 23, em Dee Why, com o Neandertown, projeto musical do figuraça Tiago Passos com o cantor e compositor Marcelo d’Avila. Os caras vão do samba ao rock passando por reggae e funk numa mescla de sons originais e covers. Programa obrigatório para quem mora no outro lado da harbour, seja Manly, Curl Curl, Narabeen, Woy Woy ou Surfers Paradise (ops, longe demais).


Também fazendo covers e tocando músicas próprias (sim, meus amigos, temos músicos bons e criativos por estas bandas), o Abuka Trio se apresenta no The Golden Sheaf, em Double Bay, das 20h às...


Sandro Bueno, Tiago De Lucca e Marcello Maio adorariam tocar por várias horas, mas precisarão colocar um ponto final na apresentação às 23h, pois seguirão para o meu pub de música ao vivo número um da Austrália, o Macquarie Hotel (42 Wentworth Ave Surry Hills), onde vão se juntar ao Samba Mundi para a tradicional Late Night Latin Funk, fanfarra generalizada que começa à meia-noite e vai até às 3 da manhã.

Além da sonzeira, o Mac também é incendiado pelas excepcionais cervejas que eles mesmos produzem, incluindo a Red Bavarian e a Dark Beer, perfeitas para este clima paulistano de Londres com nuances de Alaska e toques de Melbourne (ops, era quase isso).

Quanto? É tudo grátis!

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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Gigs para essas noites quentes

Já que é tecnicamente impossível ficar em casa, à noite, com este calor insuportável, seguem alguns shows que rolarão entre hoje e amanhã em Bondi, na City e nas Northern Beaches.



Hoje à noite, das 19h às 22h, Zigomar leva o reggae do seu Ziggy and the Wild Drums para o Deck 23, em Dee Why. A entrada é grátis, espumante $4 e caipirinha $10.



Também hoje, das 19h30 às 22h30, a cantora italiana Carlotta Centanni se apresenta com o percussionista brasileiro Sandro Bueno e o pianista Marcelo Maio (ambos do Samba Mundi) no Chapel By The Sea (95 Roscoe st), em Bondi Beach. Apaixonada por música brasileira, Carlotta vai cantar clássicos da Bossa Nova, jazz e música italiana. Entrada $15.



De lá, Sandro e Marcelo pegam o 333 e voam para o Macquarie Hotel, o templo, o pub, e se juntam ao Samba Mundi, que faz show a partir da meia-noite. Latin-jazz-samba com entrada grátis (42 Wentworth Avenue, Surry Hills).



Amanhã, para comemorar que está de volta a Sydney, o guitarrista Red Slim, o popular Vermelho, faz show das 20h às 23h no BB's (78 Campbell Pde), em Bondi. Entrada grátis!

Também amanhã, a partir das 20h, no Annandale Hotel (Cnr. Parramatta Rd & Nelson St), vai ter encontro imperdível por uma ótima causa.



No mesmo palco, passarão Fernando Aragones com o Costa Rae, Oscar Jimenez com o Watussi e Martinez Bros. Line-up de muito respeito. Entrada sugerida: doação de $15 para as vítimas das enxurradas de Queensland.



Resumindo: é só escolher as opções que mais agradam, colocar pouquíssima roupa, levar o ventilador, sapecar várias geladas e aproveitar!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Aragones, Sandro, Toca Jorge e Samba Mundi

Hoje à noite, a partir das 18h30, tem Toca Jorge no Deck 23, em Dee Why. Para quem não conhece, o Toca Jorge é o projeto samba-rock-ben-jor do Fernando Aragones, um dos músicos/compositores mais talentosos que temos por aqui.

Nos últimos meses, Fernando tem se apresentado com outro grande músico, o percussionista Sandro Bueno, e neste sábado, das 22h à 0h, eles tocam no Sticky Bar, em Surry Hills (128 Campbell St), mandando um samba, funky, groove and soul da melhor qualidade.

O mesmo Sandro que no dia seguinte, domingão, faz show com o Samba Mundi, a partir das 21h, no Ravál, palco na parte de cima do Macquarie Hotel - o templo, praticamente encerrando o Jazzgroove Summer Festival, que acontece desta sexta ao domingo e, quem não for, não vai para o Céu. Ponto!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Nova Radar, Galinha na Cerveja e Samba Mundi



A nova Radar Magazine já está nas bancas (ops, nas ruas - veja os pontos de distribuição). Nessa edição, recrutei a amiga Cintia Pannebecker, gaúcha formada no Le Cordon Bleu e chef do Speakeasy, aqui de Bondi, e fizemos uma Galinha na cerveja preta. Simplesmente e-p-e-t-a-c-u-l-a-r!

Não sou um grande entusiasta do frango e da galinha, apenas gosto. Porém, essa receita quebrou absolutamente tudo. Simples de fazer, baixo custo e deliciosa. Claro, qualquer coisa no planeta que recebe cerveja Guinness fica boa, mas essa galinha passou dos limites.

Eduardo Castro, o chef/fotógrafo que refaz as receitas e fotografa para a revista, me confidenciou guri, foi a melhor galinha que já comi na vida. Acreditei! Principalmente servida com aipim cozido e temperado com sal e manteiga, e farofa por cima do aipim, como a Cintia fez.

Priscilla Souza


E por que cozinhamos a galinha na Guinness? Porque a matéria dessa edição foi sobre cerveja artesanal, ou seja, os pubs que produzem cerveja no próprio estabelecimento. Visitei quatro, sendo que dois deles acompanhado da amiga fotógrafa Priscilla Souza.

Priscilla Souza


O que posso adiantar é que as cervejas são bem acima da média e, propositalmente, escolhi pubs com características bem diferentes, um especializado em harmonização com comida, outro com tradição de 150 anos e um que traz uma das melhores programações musicais da cidade, o nosso glorioso Macquarie Hotel (Mac para os íntimos).

É lá que hoje, à meia-noite da quinta para a sexta, o Samba Mundi se apresenta. Sandro Bueno e companhia vêm com tudo para mostrar o melhor do latin-jazz-samba-whatever. É sempre showzaço, a entrada é grátis e as cervejas... Leia a Radar e, antes de pedir a primeira, saiba qual é qual e a melhor sequência para tomar.

Priscilla Souza


Cheers!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Com a cara de Sydney

O final de semana está aí e com a cara de Sydney. Só espero que São Pedro ajude, o que pelo andar da carruagem, não dá para ter muita certeza. Era para estarmos com céu azul e Havaianas part-time, porém, desde o início da primavera o clima teima em fugir à regra e o verão promete ir pelo mesmo caminho.


Sculptures by the Sea 2008.

De qualquer maneira, se não chover, vale uma visita à Sculptures by the Sea, exposição (citada no post anterior) ao ar livre, à beira mar e cultural que vai até 14 de novembro e é a cara da cidade. Se você for, fotografar e quiser ver uma chapa sua publicada no site da Radar Magazine, clique aqui para saber como.

No sábado, do meio-dia às 17h, todos os caminhos levam ao Hyde Park, na City, onde rola a vigésima edição do Sydney Food & Wine Fair, evento que reúne alguns dos melhores restaurantes e cafés da cidade, além de dezenas de produtores de vinho do país. É sentar na grama ou nas mesinhas e tomar umas botejas ouvindo música ao vivo. Imperdível e, mais uma vez, a cara da cidade! Ah, ambos têm entrada grátis.



Já no sábado à noite, a partir das 21h, no The Basement, a melhor casa de shows de Sydney, Fernando Aragones sobe ao palco com o seu Costa Rae (ex-Dubbly) para participar do lançamento do novo álbum do Botanics. Caso não conheça o Botanics, clique aqui. Se nunca ouviu o Costa Rae, por aqui. Aliás, banda formada por dois australianos e um brasileiro na bateria, é a cara dos bairros praianos de Sydney. Ingresso a $15!

Também no sábado, no Macquarie Hotel, o Samba Mundi se apresenta a partir das 22h. A banda, que tem na formação brasileiros, peruano, japonês e australianos, e faz uma sonzeira com latin jazz, música brasileira e muito mais, é um caldeirão de ritmos que também é a cara de... Entrada grátis!



E domingão é dia de fazer a barba, o bigode e começar com tudo o Movember 2010, juntando-se aos Rivelinos & Rivelinas. Trago mais informações e a convocação oficial em breve, mas clique aqui para saber do que se trata e como participar. Evento com bigode, caridade e fanfarra, é a cara da Austrália. Ready, Steady, Mo!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Abuka, Samba Mundi e uma das melhores invenções

Guilherme Infante


Hoje à noite, quarta, o Abuka Trio toca no mesmo bat-horário e no mesmo bat-local, ou seja, Robin Hood Hotel (203 Bronte Rd - Bondi Junction), das 20h às 23h, com o melhor do que se faz em Sydney em termos de música brasileira. Se você ainda não viu Tiago de Lucca (violão e voz), Sandro (percussão) e Marcello Maio (teclado), não perca, pois além de tudo, é grátis!



E amanhã, quinta, Sandro e Marcelo juntam-se ao Samba Mundi, uma das melhores bandas que já vi por estas bandas, para tocarem no 505 (280 Cleveland St - Surry Hills), uma das melhores casas de música ao vivo da cidade. O álbum do Samba Mundi (clique na foto para ouvir algumas faixas) é ótimo, mas ao vivo, com as improvisações, as levadas de jazz, a pegada latina e o groove brasileiro, é simplesmente e-p-e-t-a-c-u-l-a-r. Entrada $15.

E como o assunto é música, eu gostaria de aproveitar para agradecer não apenas os "engenheiros" da Apple, como também o engenheiro que criou a opção "Shuffle Songs" no iPod. Sim, Mr. Joseph Random (em geral, inventores se chamam Joseph), you're the man!



Falei isso porque entre ontem e hoje, dois dias absolutamente melbourianos em Sydney, com o clima alterando a todo instante, indo do frio ao gelado, da chuva à tempestade, pessando pela garoa, fog e ventos cortantes vindos da neve, foi justamente a seleção resultada de um simples apertar de "Shuffle Songs" que manteve o moral lá em cima - e as orelhas quentes, é claro.

Seguem as 31 que fizeram a alegria:

Lucy in the Sky with Diamonds - The Beatles
Us and Them - Pink Floyd
Lady Chatterley's Mother - Gerry Mulligan
Hallelujah - Charlie Parker
California Girls - David Lee Roth
(Nothing But) Flowers - Talking Heads
Can't Help Falling in Love - UB40
Let's Spend the Night Together - David Bowie
Get Up Edina - Desmond Dekker
Down - Miles Davis & Stan Getz
Runaway Train - Soul Asylum
O Astronauta de Mármore (Starman) - Seu Jorge
Iron, Lion, Zion - Bob Marley
Wild is the Wind - David Bowie
Uns Dias - Os Paralamas do Sucesso
That Old Black Majic - Miles Davis & Stan Getz
Meu Erro - Os Paralamas do Sucesso
Sad Lisa - Cat Stevens
Under Pressure - Queen
All The Young Dudes - David Bowie
Unity - Desmond Dekker
My Number One - Gregory Isaacs
Daysleeper - R.E.M.
Every Breath You Take - The Police
Human Beings - Van Halen
She Bangs the Drums - The Stone Roses
Yardbird Suite - Charlie Parker
First Week/Last Week - Talking Heads
Changes - Seu Jorge
Tigresa - Caetano Veloso
Happy Birthday - Stevie Wonder



Aliás, Rapha, precisamos marcar o "Especial Caê".



sexta-feira, 11 de junho de 2010

Conexão Música & Copa do Mundo (Shows, Vibez e SBS)

Quinta passada fui ao 505, aquela casa onde rola apresentações sensacionais de jazz em Surry Hills. No palco, o Samba Mundi quebrava absolutamente tudo numa performance de tirar o fôlego. Tremenda explosão de grooves, ora caindo para a música latina, ora para a música brasileira, ora para o jazz e ora para os três ao mesmo tempo. Na plateia, estava com alguns amigos, entre eles o Julio e o Rapha.

No intervalo, Sandro, o percussionista da banda, apareceu para conversar, juntamente com um figura de nome Oscar, que me pareceu brasileiro mas, ao soltar o primeiro hola, vi que não era. O homem havia acabado de voltar da América Latina, onde tocara com sua banda, e dali a pouco subiria ao palco para fazer uma jam. Julio me falou: se prepara que o cara arrebenta. Não deu outra!


Watussi na Opera House

Hoje, sexta-feira, o Samba Mundi volta ao palco. Eles tocarão no Annandale Hotel (17 Parramatta Rd) em noite que também terá Watussi, uma das bandas de groove latino mais respeitadas de Sydney que tem na guitarra e nos vocais ninguém menos do que Oscar Jimenez, o figuraça da semana passada. Pelo pouco que vi ao vivo e depois ouvi no myspace da banda, tenho certeza de que vai ser imperdível. Noite das memoráveis! Ingresso a $25 na porta.

O Julio, citado a pouco, é o baterista da Vote for Mary, que amanhã se juntará a outras 29 bandas no Bondi Music Festival. Do meio-dia à meia-noite, o que há de melhor na cena de Bondi e arredores se apresentará no Bondi Pavilion. O Vote for Mary, que além do Julio traz a Laura nos vocais, o Manduka na guitarra e o Mark no baixo, sobe ao palco por volta das 14h e prometeu em entrevista para a Radar Magazine uma performance arrasadora. Tenho certeza de que será! Ingresso a $25 aqui.


Designed by Guia de Motéis

Estou falando de música mas, claro, a partir de hoje até o próximo dia 11 de julho, o assunto no mundo inteiro é um só: Copa do Mundo. Mesmo aqui na Austrália, que ainda não é o país do futebol, o espaço é cada vez maior. Entre os responsáveis pelo crescimento está a SBS, que nesta Copa não apenas televisionará todas as partidas ao vivo nos canais 1 e 2, como também será a única no país a transmitir no rádio em diversos idiomas, incluindo português.

O Rapha citado anteriormente é o popular Raphael Brasil. O cara, além de estar estagiando na SBS, também apresenta o programa Vibez Brazil, na Eastside Jazz FM (89.7). Rapha me convidou para participar da Vibez nas próximas quatro semanas para falar sobre a Copa do Mundo - e eu aceitei, claro! O programa vai ao ar às terças, das 21h30 às 23h (no Brasil, terça das 8h30 às 10h da matina) e pode ser ouvido aqui.

Rapha também foi uma das pessoas que me indicaram para a produção da SBS como um possível nome para comentar os jogos do Brasil na rádio. O convite foi feito e, sem pensar duas vezes, aceitei. Antes das partidas da Seleção Brasileira, no intervalo e após, estarei nos estúdios da rádio juntamente com o time deles participando da transmissão em português para toda a Austrália, numa parceria com a Rádio Bandeirantes, do Brasil, que fará a narração.

Pra mim, é uma honra enorme, será uma experiência fantástica e gostaria de agradecer não só ao Rapha como também à produtora executiva da SBS, Beatriz Wagner, sinônimo de jornalismo brasileiro na Austrália. A transmissão poderá ser ouvida de qualquer canto do planeta aqui.


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quinta-feira, 3 de junho de 2010

Samba Mundi no 505 (e entrevista com Sandro Bueno)



Hoje à noite tem Samba Mundi, uma das melhores bandas de groove-funk-dance-samba-salsa, enfim, de Sydney, tocando no 505, um dos melhores lugares para ver e ouvir som ao vivo. O show começa às 20h, a entrada é $15 e o 505 é aquela mesma casa que falei em um post anterior, em Surry Hills (280 Cleveland St).

O Samba Mundi vai a campo com Junichi Shiomi (baixo), Toni Allayialis (vocal), Marcello Maio (teclado e acordeon), Rafael Hora (percussão), Sandro Bueno (percussão) e Giorgio Rojas (bateria), além de Daniel Goodacre (piano e trompete), que fará participação especial.

Para quem não conhece a banda, ninguém melhor do que o percussionista Sandro Bueno, um ano e nove meses de Austrália, para falar:

Há quanto tempo você toca percussão?
Toco desde os 12 anos. Quando comecei a treinar capoeira, tive que aprender todos os instrumentos que fazem parte da arte (berimbau, pandeiro, atabaque, reco-reco e agogô). Comecei a tocar profissionalmemte com bandas a partir do final dos anos 1990, início de 2000.

Você tem algum instrumento de percussão preferido?
Amo todos os instrumentos! Esse pra mim é o diferencial da percussão, pois você precisa aprender vários instrumentos e ritmos diferentes. Mas tenho as congas e o cajon como especiais. As congas porque são o clássico da percussão em qualquer lugar do mundo, e o cajon por ser um instrumento versátil que, se bem usado, pode ser tocado em qualquer tipo de música, do samba ao rock.

Quando você entrou no Samba Mundi?
Fiz meu primeiro show em novembro de 2008, quando conheci o Rodrigo Galvão (bateirista que hoje vive na África do Sul). Ele logo me apresentou pra todo mundo e, uma semana depois, me chamou para tocar no Marble Bar (Hilton Hotel) com a banda preferida dele (o cara tocava em diferentes e muito boas bandas). Depois fiz participacões em várias gigs, até que acabei sendo convidado pelo Marcello Maio (pianista e atual líder d0 Samba Mundi) para gravar o disco em março de 2009. Eles me aturam até hoje.

Fale um pouco sobre a banda.
O Samba Mundi surgiu em 2004 como um trio (Marcello Maio, Rodrigo Galvão e Junichi Shiomi). Com o decorrer do tempo, outros músicos foram entrando no time. A proposta era e ainda é fazer músicas dançantes, mas com compromisso tanto de arranjos como de letras. O Samba Mundi é, como dizem os críticos: "a funk multicultural collective", tendo gente de tudo quanto é lugar.

Fale rapidamente sobre cada um.
Junichi Shiomi - Baixista japonês, é um funky-man. O cara toca afro-music, samba, salsa e reggae com um groove de deixar qualquer negão com inveja.

Toni Allayialis - Australiana com raízes gregas, vocalista poderosa (tocou com INXS, entre outros), é a "aunty" da galera.

Marcello Maio - Australiano pianista e líder da banda, escreveu todas as músicas do disco. É um geniozinho de 24 anos.

Rafael Hora - Carioca da gema, veio da nata do samba do Rio. É, pra mim, o melhor percussionista brasileiro de Sydney. Meu parceirão na cozinha do Samba Mundi e em outros projetos. Tipo um lava a louça e o outro enxuga e guarda (rs).

Giorgio Rojas - Bateirista e percussionista peruano de primeiríssima linha, toca música latina como poucos e estuda música brasileira como um louco (na casa dele só se ouve música tupiniquim).

Sandro Bueno - Sou de Santos e venho aprendendo muito com essa galera.

É a primeira vez você que toca no 505? O que apresentarão hoje à noite?
Essa é a segunda vez que toco no 505, uma casa cultural, muito legal pra quem gosta de música boa. Apresentaremos as músicas do disco e alguns covers de clássicos dancantes, brasileiros ou não.

Onde compro o disco?
A banda tem um disco que pode ser encontrado hoje no show ou entrando em contato com algum dos integrantes via Myspace ou Facebook.

Quais são seus outros projetos?
Além do Samba Mundi, tenho outros projetos como a Banda Abuka, com meu parceiro Tiago de Lucca (São Paulo), cuja proposta é fazer músicas originais e clássicos da mpb, funk e do jazz mundial no melhor estilo "Brazilian Infused Grooves". O cara é o melhor parceiro que já trabalhei em toda minha vida, e fazemos as formacões de Duo, Trio, Banda e Full Band, com tudo que temos direito e sempre sonhamos.

Minha outra paixão é a capoeira, que pratico há quase 20 anos e estou ministrando aulas desde fevereiro num espaço em Woollahra, muito legal, com a sorte de ser procurado por alunos/amigos, contruindo uma atmosfera muito parecida com a que tenho com meu grupo no Brasil, o "Capoeira Santista - Mestre Ribas", no qual tenho muito orgulho de fazer parte!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

3 dicas para a sexta e 1 agradecimento

Sei que o blog está muito musical (o que é bom), mas é fase (provavelmente os ares do Jorge Ben Jor, que se apresenta domingo). Aliás, não há mais ingresso para pista. Se você, como bom brasileiro, deixou para comprar na última hora, a solução chama-se cadeiras (é o mesmo preço e estará à venda na porta).

Bem, sexta-feira movimentada hoje.



Se eu conseguir terminar tudo o que tenho, pretendo, às 18h15, estar com uma cerveja na mão (ops, preciso ver se vai ser permitido) em frente à concha acústica que montaram sob a água de Darling Harbour. É verdade! Hoje começa o Darling Harbour Jazz & Blues Festival, que vai até domingo, e às 18h15 subirá ao palco ninguém menos do que o grande multi-instrumentista James Morrison.

Natural de Boorowa (NSW), ele é um dos maiores trompetistas do planeta, o primeiro australiano a tocar com o mestre Dizzy Gillespie, e tem no currículo passagens com Arturo Sandoval, Wynton Marsalis, Ray Charles e Frank Sinatra, só para citar alguns.

Falando em Ray Charles, a apresentação de hoje chama-se Motown Show, o que significa que ele tocará alguns dos maiores petardos negros da segunda metade do século XX (entenderam porque eu quero estar em frente à concha acústica com a cerveja na mão?).




De lá é pegar um trem para Marrickville e curtir o Samba Mundi, banda de um dos músicos mais requisitados por aqui, o pianista australiano Marcello Maia, que mistura samba com jazz, com groove, com música latina, enfim. Não por acaso a banda tem um japonês que quebra absolutamente tudo no baixo, o Sandro Bueno na percussão e mais 4 músicos, um brazuca e o resto gringo. Tenho o CD (acima), que é ótimo, e ao vivo é ainda melhor. O show acontece no Qirkz 103 (103 Railway Pde esquina com Marrickville Rd), uma das casas mais quirk (com trocadilhos) de Sydney, a partir das 20h. Ingressos entre $20 e $25.



De Marrickville é voltar de trem para Bondi Junction e sair direto na The Eastern, onde a Circus de hoje traz Nino Brown, o melhor DJ de hip-hop do terceiro continente à sua escolha. O cara, membro do grupo internacional de DJ's The Chief Rockers, é simplesmente um monstro. E o melhor é que a Circus oferece: entrada grátis até às 23h, drinks a 5 doletas até à meia-noite e por aí vai. Para quem realmente está na pegada, vai ter festa das escolas de inglês ACE e SELC.



Antes de finalizar, gostaria de agradecer não só em meu nome, como também da Paola, Balu, Raphael e Mau a todos que foram ontem no The Pitanga Project. A festa foi demais, a casa estava cheia, e, apesar dos problemas com o som, foi e-p-e-t-c-u-l-a-r ver a Rafa (foto abaixo)soltando a voz ao lado do Geléia, do Rogério, do Tiago e dos outros músicos que passaram por lá (aliás, brigadão também por abrirem mão do cachê para doarem mais grana). E você, que deixou os seus 5 doletas no baldinho para a Associação Paulista Feminina de Combate ao Câncer, fique tranquilo, pois o seu lugar no Céu está mais do que garantido!



As duas fotos da festa são do fotógrafo Guilherme Jorge.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Duo do Trio no Ravesi's hoje à noite

O melhor trio brasileiro de todos os tempos da última semana. Pelo menos em Sydney!



Ontem fui ao Robin Hood, meu local pub, e voltei pra casa impressionado.

Culpados? Abuka Trio (ou trio Abuka, não sei). Os caras estão fazendo um som brasileiro da melhor qualidade.

Sandro, o percussionista, eu já conhecia do Samba Mundi e outros projetos. É fera, dedicado e leva a música a sério. Resultado: está cada vez melhor.



Os outros dois eu não conhecia. Tiago de Lucca, violão e voz, é craque. O cara não usa um acorde simples, está sempre caçando notas, mas sem exageros. Tem muito bom gosto e uma precisão cirúrgica, tanto pra construir as frases quanto para cantar.

Já Marcello Maio, levemente endiabrado, judia (no melhor sentido, é claro) do teclado. Swuinguêra pura!



Os três passeiam pela Bossa Nova, Samba, MPB e até pelas ótimas canções compostas pelo Tiago com uma tranquilidade assustadora, aliando técnica e ritmo como poucos que vi na Austrália.

Hoje à noite eles estarão no Ravesi's (Campbell Pd com Hall St - Bondi Beach), a partir das 20h, mas desfalcados do Sandro. Ou seja, vai ser duo do trio. Mesmo assim, vale muito a pena.

Reeeeeeecomendo!!!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Australia & Brazil Festival

Conforme escrevi num post anterior, há em Sydney alguns músicos e artistas brasileiros muito bons, pessoas novas abrindo espaço para promovê-los, e um público que, se não tiver que desembolsar muita grana, vai! O resultado, se bem feito, pode ser o surgimento de uma cena musical brasileira bem interessante por aqui.

Prova disso será o Australia & Brazil Festival, que vai rolar no domingo, 23 de agosto, no Coogee Bay Hotel (Selina’s). Organizado pelas empresas Fibra Entertainment e Baluart 03 Production, o festival vai contar com uma programação musical da melhor qualidade, participação do DJ Fabricio Alves e, claro, muitos quitutes brasileiros e caipirinha.



Procurando promover o intercâmbio entre as culturas brasileira e australiana, o festival começa com o australiano Doug Sandrini, músico bastante conhecido no circuito local, autor de um elogiado álbum de estréia lançado este ano.

Na sequência será a vez de Bernardo Chagas & Sandro Bueno, que no melhor estilo banquinho e violão, ops, violão e percurssão, vão fazer uma passeio pela MPB e colocar todo mundo pra cantar e dançar.



Sandro volta ao palco para se apresentar com o Samba Mundi, uma das melhores bandas de música brasileira/latina na Austrália. Como já escrevi anteriormente, eles mandam muito bem, misturam bossa nova, com jazz, samba, salsa e muitos outros estilos, e tocarão as músicas do recém-lançado álbum de estréia.

Fechando o festival, ninguém menos do que Kid Mac, o rapper australiano filho de brasileiros que abriu o show do Marcelo D2, em maio. Mas desta vez ele vem com a banda inteira, incluindo aí um poderoso naipe de metais. Vai ser uma paulada! Ainda mais que Kid Mac estará vindo de turnê pelo sudeste da Ásia e Austrália, e vai estar na ponta dos cascos.





Imperdível!

Quando: domingo, 23 de agosto, das 18h às 22h
Onde: Coogee Bay Hotel (Selina’s) – Esq. da Coogee Bay Rd c/
Arden St
Quanto:
$5 na porta
Como:
bus 313 e 314 indo de Bondi Junction, 353 indo de Bondi ou Maroubra Junction e 370, 372, 373 e 374 saindo da City e arredores. Todos param na porta.
Porque ir:
será uma oportunidade única para ver bandas e músicos da melhor qualidade, num domingão de frente para a praia e cercado de gente bonita.
Contatos: Igor Andrade (igor@fibra.com.au), Fernando Almeida (fernando@fibra.com.au) e Balu Gimenez (
balugimenez@hotmail.com)

segunda-feira, 13 de julho de 2009

De domingo a domingo – Uma nova cena pintando


Samba Mundi

Primeiro foi no domingo, 28 de junho, no RSL de Coogee, com a festa de despedida do Rodrigo Galvão, batera do Samba Mundi, excelente banda formada por brasileiros e um baixista japonês que tocam bossa nova com samba com jazz com etc etc etc.

A festa atraiu muita gente bacana, incluindo aí vários músicos, que fizeram uma jam session de altíssima qualidade com muita sonzeira brasileira.



Estiveram no palco músicos como a cantora e compositora Tina (valeu, Julião), décadas de Austrália e que toca um violão lascado; novos talentos como o recém-chegado Gabriel Nascimento, o Bizu, moleque de 25 anos que não sai de casa sem o violão, e passeia por Noel Rosa a Lenine com uma naturalidade assustadora; figuraças como o baterista e percussionista Julio Araujo, dono de uma batida potente, que toca na Vote For Mary, banda com mais dois brasileiros e um baixista australiano; e talentos como o percussionista Sandro, craque que, além de tocar muito, é ótimo professor.


Vote For Mary

Um pouco desta noite poderá ser visto em breve no programa 4U Brasil, que rola na internet e mostra um pouco do dia-a-dia de alguns brasileiros na Austrália. O projeto, capitaneado por Anderson Miranda, o popular Cipó, é dividido em capítulos, cada um sobre um personagem diferente. A idéia é ótima e a evolução do piloto para o primeiro episódio é grande. Tem tudo pra ficar cada vez melhor!



E ontem à noite, no Coogee Bay Hotel, rolou o Beach Samba Rock, festa organizada pela Fibra Entertainment, da dupla Fernando e Igor, e pela BO3 Baluart Productions, do volante e capitão dos Canarinhos Balu Gimenez. A atração principal foi o Toca Jorge, banda que manda um samba-rock de primeira e tem nos vocais e no violão elétrico o talentoso Fernando Aragones, que paralelamente é baterista da Dubbly, excelente banda de reggae com dois australianos. Nos intervalos, o DJ Fabricio Alves misturou um pouco de música brasileira com hip hop e electro house e manteve o astral da festa, que já estava ótimo, lá em cima.


Dubbly

Para quem não sabe, a Fibra foi a responsável pelas apresentações do Marcelo D2 por aqui, que rolaram em maio deste ano, e a BO3 tem feito ótimas festas sempre com bons shows. Para agosto, as duas empresas prometem um festival de bandas brasileiras e australianas que, na minha opinião, vai ser o marco de uma nova cena que está pintando por aqui. Falo sobre isso assim que eles anunciarem o festival.

Por ora, não percam duas ótimas apresentações que acontecem esta semana:

Gabriel Nascimento (Bizu) - Amanhã, 14/7, no Manhattan Lounge Sydney (50 Elizabeth St, perto de Martin Place), a partir das 20h.

Vote For Mary - Quarta, 15/7, no Excelsior Hotel (64 Foveaux St – Surry Hills), a partir das 20h15. Entrada: $10.