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terça-feira, 12 de julho de 2011

Aproveitando que a redação/sala da mamãe está aberta, apesar do jet wine leg (hoje foi de Tannat), vamos a algumas rápidas.

Há três posts, comentei sobre o wombat gigante descoberto em Queensland, que provavelmente era "pareeeennnte" dos crocodilos também gigantes de água salgada de Northern Territory.

Pois bem, aqui no Brasil, alguns amigos não acreditaram nos referidos répteis. Mas eu, sempre preocupado com a comprovação empírica dos fatos - praticamente um São Tomé Down Under -, trago chapa da fotógrafa Katrina Bridgeford, tirada recentemente.


Detalhe: Brutus, como é conhecido o croc, é desprovido da perna frontal direita. Motivo? Uma briga com um tubarão.

No mesmo post, escrevi sobre a nossa primeira-ministra Dilma Rous... ops, Julia Gillard, que fixaria a taxa sobre emissão de carbono em $23 por tonelada. Não deu outra!


Não tenho a menor simpatia por ela, ao contrário de seu antecessor, Kevin Rudd, mas que o esquema para a implementação do imposto conduzido pela primeira-ministra - que tem o mesmo carisma de um mop - foi muito bem feito, foi. Well done!

Falando em mop, sempre reclamei da internet na Austrália. Comparada a do Brasil, é uma grande piada. E agora a pouco, fiquei sabendo que num relatório sobre internet divulgado no ano passado pela empresa Akamai, a Austrália ocupava a posição 58 no ranking, atrás, inclusive, da Tailândia.

Ou seja, após o carbon tax, agora é hora de tirar o projeto da National Broadband Network da gaveta e dar um gás na internê. Não tem coisa mais chata do que, no meio do trabalho, ter de andar pela casa com o computador erguido, implorando por algum sinal do oh, Grande Vodafone.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Foo Fighters na Austrália, Wombat Gigante e mais...

Redação aberta e bombando para esquecer a sova de ontem. Parabéns aos amigos de Queensland, que pelo jeito continuarão ganhando o State of Origin até 2054.

Esta é quentíssima, foi anunciada agora a pouco!


Foo Fighters fará turnê pela Oceania este ano, passando por cinco cidades australianas e uma neozelandesa. A pré-venda começa na próxima quinta-feira, 14 de julho, aqui. Vejam as datas e locais:

Segunda, 28 de novembro – NIB Stadium, Perth
Sexta, 2 de dezembro – AAMI Stadium, Melbourne
Segunda, 5 de dezembro – Adelaide Oval, Adelaide
Quinta, 8 de dezembro – Sydney Football Stadium, Sydney
Sábado, 10 de dezembro – Metricon Stadium, Gold Coast
Terça, 13 de dezembro - Western Springs Stadium, Auckland


Seguindo para o futebol, pelo Grupo D da Copa do Mundo Feminino, a Austrália venceu a forte equipe da Noruega, campeã em 1995, e avançou para a próxima fase. O adversário será a Suécia (bela foto acima). Pelo mesmo grupo, o Brasil sapecou 3 a 0 na fraca Guiné Equatorial e terminou em primeiro. No domingo enfrenta os Estados Unidos.

Em tempo: não ligo para futebol feminino.


Aos que estão em New South Wales, sentindo e ouvindo o vento gelado que esperneia lá fora, uma notícia: vai piorar! A imagem acima é de uma casa em Blue Mountains.


Já no noroeste de Queensland, foi achado restos de um diprotodonte, um wombat gigante de 3 metros de comprimento por 2 de altura que pesava 3 toneladas. Ou seja, dava trabalho para os "pareeentes" dos crocodilos de 6 metros de água salgada que até hoje habitam Northern Territory. Eles viveram em algum momento entre 25 mil e 2 milhões de anos atrás, mostrando que a única ciência exata é o futebol.


A primeira-ministra da Austrália, Julia Gillard, que tem o mesmo carisma de um mop, anunciará no domingo que fixará em $23 por tonelada o imposto sobre a emissão de carbono. Está mais do que na hora!


Por aqui, hoje tem Abuka Duo no Manly Leagues (563 Pittwater Rd - Brookvale), Ziggy Acoustic no Deck 23, em Dee Why, e Rafaela Nardi com o Neandertown Duo na Brazilian Box, em Darlinghurst, das 19h às 23h.


Um tchau do wombat gigante!

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quarta-feira, 6 de julho de 2011

State of Origin III - A vitória que nunca vi!

Ontem, tivemos terremoto de 4.6 na escala Richter, em Victoria, que pôde ser sentido na minha Melbourne, seguido por outros tremores menores.



Em New South Wales, um trem que viajava de Blackheath para Medlow Bath, região de Blue Mountains, foi atingido ontem à noite por uma árvore, tamanha força do vento, que chegou a 140km/h. Três pessoas ficaram feridas (e uma resfriada).


Hoje cedo, segundo o iPhone9 da Roberta Toneto, fez 2.7 graus em Perth. Aconselhei a amiga a dar um cold sick, a versão julho do call sick, e ficar em casa.

Grandes movimentos mas, com todo o respeito à Mãe Natureza, nada que se compare ao que teremos logo mais, em Brisbane, com o embate entre Queensland x New South Wales, que decidirá o State of Origin deste ano, o jogo de maor rivalidade do esporte australiano.


Os Marrons, de QLD, venceram a primeira partida por 16 a 12, enquanto que os Blues, de NSW, devolveram sapecando eletrizantes 18 a 8 na segunda partida. Às 20h, no Channel 9, começa a grande decisão.

Com o Suncorp Stadium completamente tomado por 52 mil pessoas, o jogo tem tudo para ser o maior dos 31 anos de história do State of Origin. Queensland venceu as últimas 5 edições e tem time para faturar a sexta seguida, fechando com chave de ouro a participação de Darren Lockhart, seu capitão, que despede-se hoje dos Marrons (eles vão jogar por ele).


Porém, os Blues nunca estiveram tão perto de quebrar esta séria de vitórias como este ano. Para usar uma expressão bem brasileira, os caras estão com "sangue nos óio", jogarão a vida hoje à noite e, tenho certeza, sairão campeões, o que pra mim será inédito, já que desde que desembarquei em Sydney, em agosto de 2007, jamais os vi ganhar a série.


No post sobre o jogo anterior, falei quem decidiria para nós. E acertei! Por conta deste momento Pablito-Dinah, e com o poder a mim atribuído pelo editor deste blog (no caso, eu), seguem 5 coisas que veremos esta noite:

- Porrada do início ao fim
- Billy Slater marcar um try
- Ao menos duas cuecas vermelhas
- James Soward decidir com um ou mais lances/assistências/ou mesmo try geniais
- Paul Gallen erguer o troféu


E já que falei no nosso skipper, eis as frases que ele irá proferir no vestiário, segundos antes do esquadrão entrar em campo:

Be proud - work for each other, play for each other... Let's win it for yourself, for your teammates, for NSW... Wear the jumper with pride. Now let's go out there and create history.

O esquadrão: A Minichiello, B Morris, J Hayne, M Gasnier, A Uate, J Soward, M Pearce, G Bird, G Stewart, B Creagh, T Mannah, M Ennis e P Gallen. Banco: K Gidley, K Galloway, L Lewis e A Watmough.

32 a 26 (ops)

Go Blues!!!

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quarta-feira, 15 de junho de 2011

State of Origin - Tudo azul!

A Mirella e o Dave que me perdoem, mas está na hora dessa gente azulada mostrar o seu valor. E acho que é hoje!


Sim, meu amigos, desde que pisei na Austrália pela primeira vez, em agosto de 2007, não vi New South Wales ganhar o State of Origin. O máximo foram algumas vitórias isoladas, mas jamais a série, uma vez que Queensland tem dominado desde 2006.


Mas algo me diz que hoje à noite vai mudar!


O State of Origin, para quem não sabe, é o evento esportivo de maior rivalidade na Austrália. Esqueçam Wallabies x All Blacks no Rugby Union, Austrália x Inglaterra no The Ashes de cricket ou Liberal x Labour na..., nenhuma rivalidade é maior no país do que New South Wales x Queensland (ou Blues x Marrons, como preferirem).

Pausa para ilustrar a afirmação.









Detalhe: muitos dos que saem na mão defendem o mesmo clube na liga. Pausa desfeita.

O State of Origin acontece desde o início dos anos 1980 e é disputado, anualmente, no meio da temporada da Rugby League, em melhor de três jogos.

Ao contrário do que aparenta, o critério de seleção não é o estado de origem dos jogadores, mas o estado a que pertence o último time que defenderam antes de entrarem para a liga principal.

Ou seja, mesmo que o jogador tenha nascido em Queensland, caso o último time seja de New South Wales, o cara vai defender as cores de NSW. Outro requisito: é preciso estar apto a defender a seleção australiana, os Kangooroos, o que elimina grandes jogadores como os neozelandeses Benji Marshall e Jason Nightngale, por exemplo.


Na primeira partida deste ano, há três semanas, os cane toads, como também são conhecidos os jogadores de QLD, venceram os cockroaches (outro apelido dos Blues) por 16 a 12, placar apertado definido no finalzinho (imagem abaixo) que deu muita esperança a NSW, já que vem de uma série horrorosa de derrotas, incluindo 3 jogos a 0 em 2010.


O bom desempenho na primeira partida, apesar da derrota, trouxe de volta o respeito perdido e elevou o moral dos jogadores, que têm tudo para vencerem essa noite, em Sydney, e conquistarem a série no próximo jogo, em três semanas.

E um dos responsáveis, caso isso ocorra, será o novo técnico, Ricky Stuart, que fez algumas alterações, deu novo ânimo aos jogadores e até chorou durante discurso inflamado na apresentação do novo uniforme.


Abaixo, treino/ensaio dos Blues na última sexta, no oval de Coogee. Vai ser difícil, pois o time deles tem com craques como Billy Slater, Johnathan Thurston, Darren Lockyer, Cameron Smith, Petero Civoniceva, Greg Inglis e ainda é melhor, porém, já não é tão superior como nos últimos anos.


Hoje, às 20h, no Channel 9

GO BLUES!!!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Planking

Há pouco mais de um mês, a Austrália trouxe à tona a palavra bullying, depois que o gordinho (ops, o fortinho), constantemente provocado e humilhado na escola, resolveu revidar. Virou herói nacional e febre na internet.



Agora, a Austrália volta à mídia com outro termo, planking, verbo derivado de plank, que nada mais é do que tábua. Assim, numa tradução grotesca e livre, teríamos algo como:

Eu tábuo
Tu tábuas
Ele tábua
Nós tabuamos
Vós tabuais
Eles tábuam

Como não fez o menor sentindo, mantemos o verbo em inglês.


O planking não surgiu agora, mas há uns 10 anos, na Europa e no Japão, com o nome de the lying down game. O negócio basicamente consiste em deitar com a cabeça voltada para baixo e os braços deitados paralelamente ao corpo, em locais públicos, e ser fotografado. "You got a body, you got a Plank" é um dos motes.

Tamanha falta do que fazer não poderia seguir outro rumo que não fosse virar mania na internet. Passaram-se anos e não sei por qual motivo, caiu nas graças dos australianos, que, como sempre, deram o seu próprio nome à brincadeira rebatizando-a de planking.

A coisa se espalhou no Facebook e foi parar na televisão depois que o jogador de Rugby League David Williams, o popular Wolfman, celebrou um try na vitória do Manly Sea Eagles sobre o Newcastle Knights, em março deste ano, "planqueando". A comemoração foi parar no Footy Show e o planking no matinal Today, ambos do Channel Nine.


A partir daí, a coisa explodiu no Facebook. Hoje, são mais de 122 mil pessoas somente na página do Planking Australia e mais de 145 mil na, digamos, Planking internacional.

Tudo ia bem no mundo encantado do planking, até que o revés deu o seu primeiro sinal na última sexta-feira (não preciso dizer que era a 13), quando um cara de 20 anos foi preso em Gladstone, estado de Queensland, fazendo planking num carro de polícia.

E no último domingo, a idiotice tomou proporções mesopotâmicas após Acton Beale, o cidadão abaixo, também 20 anos, cair do sétimo andar ao tentar fazer planking em Brisbane. Ontem, até a primeira-ministra Julia Gillard comentou o assunto (sim, o governo não tem o que fazer).


A polícia de Queensland está sendo muito criticada, uma vez que na quarta-feira passada divulgou nota condenando a prática. Dizem que ao dar atenção demasiada a algo que não tinha a menor importância, causou frenesi desnecessário. Em Victoria, a polícia já determinou que multará em $300 quem fizer planking em linhas e vagões de trem.


O fato é que a brincadeira, antes apenas uma babaquice inofensiva, tornou-se uma grande cretinice que custou uma vida. A Planking Australia instituiu o dia 25 de maio como o primeiro Planking Day. O intuito? Incentivar a prática e o envio de fotos. Independentemente do que acontecer, se irão transformar o tal do Acton Beale em mártir, ou não, a única coisa que tenho a dizer é: get a life!



quinta-feira, 21 de abril de 2011

Checked out @... Noosa (QLD)



Falando em paraíso, de Byron Bay voltei para o estado de Queensland e segui para outro paraíso, Noosa, o coração turístico da Sunshine Coast, ao norte de Gold Coast e Brisbane. Para quem nunca ouviu falar, Noosa é mais ou menos assim.

Imaginem quilômetros e mais quilômetros de praias fantásticas...


... cercadas por quilômetros e mais quilômetros de florestas tropicais.


É tanta floresta tropical e tanto coala que as "otoridades" resolveram criar um gigantesco parque nacional, o Noosa National Park.


Noosa Heads é a cidade em meio a esse paraíso. Num raio de pouquíssimos quilômetros, ela tem as praias de Sunrise e Sunshine Beach a sudeste e leste, respectivamente, o referido parque nacional fazendo divisa com a própria cidade (seguindo a estrada da foto acima), a praia principal (3 primeiras fotos) na cara do gol, uma imensa baía ao norte (Laguna Bay) e, como se não bastasse, o Noosa River, rio que nasce em alguma montanha igualmente paradisíaca e desagua no Oceano Pacífico através de... Noosa, o que significa que boa parte das casas tem entrada para carro de um lado e barco de outro (fotos abaixo).



Porém, como há tempos - parafraseando os Titãs - o homem deixou de ser primata e optou pelo capitalismo selvagem, além do centrinho comercial para suprir as necessidades básicas dos moradores e turistas, ele também resolveu colocar uma Oscar Freire no meio da cidade. Isso mesmo (se você não é de São Paulo ou nunca ouviu falar nessa rua, pergunte para aquela amiga paulistana da sua tia-avó)!


Uma Oscar Freire com toque praiano, é verdade...


... mas Oscar Freire (pronuncia-se Óscar Frêir).


Falando em São Paulo, voltando à Gold Coast para embarcar para Sydney, parei em Brisbane. A cidade, que havia sido inundada no início do ano, parecia São Paulo em época de eleição quando o Maluf era prefeito (ou seja, um canteiro de obras). Mas diferentemente, era por uma ótima causa: reconstruir o estrago causado pela natureza.

E, coincidentemente, no mesmo dia (quarta-feira, 20 de abril), o governo local lançou a campanha Come Together Brisbane - Brisbane is Better Than Ever, aproveitando o embalo do Queensland is open for business. E de fato está, como podem ver abaixo...


... e no jantar e-p-e-t-a-c-u-l-a-r que o David preparou na última noite da viagem. Queenslander, marido da amiga Mirella, ex-chef e hoje trabalhando na polícia marinha, na Gold Coast, David fez um mackerel, peixe pescado pelo próprio, acompanhado de pimentão vermelho, batata, abóbora, salada e um molho de ervas frescas que quebrou absolutamente tudo!



Thanks a lot David, Mirella, Mari Cardoso, Ozzy Study Brazil and Global Village!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Update no Ciclone Yasi e o Milagre da Vida



Até o momento, não se tem notícia de morte nem feridos em North Queensland, o que, pelo que se esperava, chega a ser um milagre. Bem, não apenas milagre, como também mérito dessa impressionante primeira-ministra do estado, Anna Bligh.

Desde as enchentes do início de janeiro na região de Brisbane até o ciclone Yasi, não é exagero dizer que ela e sua equipe salvaram muitas vidas. Fui criticado num post anterior, mas volto a repetir: que sirva de lição para as "otoridades" brasileiras, que nada fazem para prevenir e depois colocam a culpa na chuva.



Neste exato momento, primeiras horas da manhã, o Yasi, que entrou na costa entre Townsville e Cairns por volta da meia-noite como ciclone de categoria 5, vem perdendo força, passou para 4, 3 e agora está em 2. Porém, ainda com ventos de 205km/h.

E já que falei em milagre, agora a pouco, em um dos centros de evacuação de Cairns, uma mãe deu à luz. É verdade! Ela foi ajudada por uma midwifery inglesa, que estava de passagem pela cidade, a caminho de Sydney, ficou presa por lá e fez o parto. Vai virar heroína nacioinal! A mãe já deixou claro que a recém-nascida não se chamará Yasi.

Welcome to this weird world!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Sunshine Cup - A Day to Raise Hope and Money for QLD and Rio

Estudo mostra que 39.3% das boas ideias nascem no bar, 31.1% no banheiro, 12.4% na cozinha, 4.2% no alto da montanha, 3.6% com o pé na areia e 0.81% naqueles lugares que costumamos chamar de escritório. Brancos e indecisos correspondem ao que falta para completar 100%.



Com a Sunshine Cup - A Day to Raise Hope and Money for QLD and Rio não foi diferente. Em um domingo qualquer de Sydney, há poucas semanas, estava com os amigos Gel Freire, presidente dos Canarinhos, e Nélio Borges, ex-jogador de futebol profissional - o homem, a lenda -, conversando sobre o de sempre, quando o assunto partiu para Queensland e Rio de Janeiro.

Era o auge da desgraça nos dois estados e começamos a pensar o que poderíamos fazer para ajudar. Em Queensland, bastava uma ligação ou transferência, e o dinheiro já estava na conta. No Rio, era mais complicado, pois naquele momento alimentos e produtos de higiene eram muito mais urgentes do que qualquer quantia, e a distância nos impossibilitava de fazer qualquer doação.

Como estávamos no glorioso Charing Cross, fomos inspirados pela graça do pub (e por jarras e mais jarras de Carlton/Tooheys), e ali nasceu a ideia dos Canarinhos organizarem um campeonato nos moldes da Les Murray Cup, sucesso absoluto no final do ano passado com times de 7 jogadores e partidas de 2 tempos de 20 minutos, mas com algumas peculiaridades.

A primeira: cobertos os custos do Sydney Brazilian Social Club, os Canarinhos, metade do lucro vai para as vítimas de Queensland, metade para as vítimas do Rio de Janeiro. Ponto!

Serão 12 times, sendo que cada um representará uma região atingida e deverá ser adquirido por um patrocinador. Ou seja, a empresa compra a cota de $250 e, após sorteio, terá algo como Academies Australasia/Nova Friburgo, Soccer Brasil/Toowoomba, Bradesco/Rio de Janeiro e Coca-Cola/Brisbane.

Se não deseja ter um time no torneio, mas quer ajudar a viabilizá-lo entrando como patrocinador/doador, a cota é $350.

Por ora, 8 empresas já adquiriram seus times, restando apenas 4 vagas. Portanto, se você tem interesse em participar e, principalmente, ajudar, entre em contato com o Rodrigo Faria através do telefone 0410 272 714. A data do torneio é 27 de março. Participem!

Depois da tempestade, vem a bonança. Mas no meio tempo, tem muito trabalho. Segue canção para inspirar!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Austrália 4 x 0 Índia (Asian Cup) + Queensland

A Austrália estreou bem na Copa da Ásia de futebol, nessa madrugada. Sim, a Austrália estreou nessa madrugada e, sim, a Austrália, que vive na Oceania, disputa a a competição asiática.



Motivo? Cansada de enfrentar seleções como Samoa, Ilhas Cook e Vanuatu, a Austrália deixou a associação de futebol da Oceania e passou a integrar a da Ásia, em janeiro de 2006, em busca de competições com nível técnico mais elevado - além de mais dólares, claro.

Na primeira edição, em 2007, os Socceroos foram eliminados pelo Japão, nas quartas-de-final. Agora a pouco, abrindo a participação no grupo C contra a Índia, a Austrália goleou por 4 a 0 com gols marcados por Tim Cahill (2), Harry Kewell e Brett Holman. A partida foi disputada em Doha, Catar, país que sediará a Copa do Mundo de 2022, aquela mesmo que a Federação Australiana de Futebol tentou levar e perdeu feio.

O atacante Tim Cahill, que vem fazendo excelente temporada pelo Everton, da Inglaterra, e está em grande forma, dedicou seus dois gols para as vítimas das inundações de Queensland, onde a situação melhora um pouco em uma região e se torna um desastre em outra.



Ontem, em apenas uma hora de chuvas torrenciais, a cidade de Toowoomba foi totalmente inundada. Quatro pessoas morreram e onze estão sumidas. No total, foram confirmadas 12 mortes no estado e 72 pessoas estão desaparecidas desde que as inundações começaram no final de dezembro.

A preocupação agora é Brisbane, que deverá ser atingida nas próximas horas e ter o Brisbane River, que corta a cidade, alcançando níveis recordes. Cerca de 30 subúrbios poderão ser afetados, assim como cerca de 6.500 propriedades até quinta-feira. Desde a manhã, as pessoas que chegam ao trabalho são mandadas de volta para casa e nas últimas horas o centro da cidade começou a ser esvaziado. O governo, em todos os níveis, já está mobilizado na região e recebendo auxílio internacional.

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A Austrália volta a campo à 0h15 de sexta para sábado, em Doha, onde enfrenta a Coreia do Sul, um dos pesos pesados do continente. Jogo duro com cara de empate.