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domingo, 8 de maio de 2011

Happy Mother's Day

A todas as mães que acompanham o blog, seja mães com filhos na Austrália, amigas que em brevíssimo serão mães...


... e mães que levam ao extremo o papel: Happy Mother's Day

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Studio Art, cerveja artesanal, jazz e Céu



Se tem alguém que desde o início me ajudou com o projeto de viabilizar a versão em inglês do meu livro na Austrália, essa pessoa é a Marcia Monje. Chegamos perto de trazer um grupo de xavantes pra cá, mas por questões burocráticas não rolou. O projeto, por ora, está parado, mas no dia em que as limitações do visto de estudante se tornarem coisas do passado, ele volta com tudo.

Citei a Marcia porque neste final de semana ela concretizará um projeto maravilhoso que desenvolveu com o australiano Chris Lamaro, o Start Studio Arts Fest.



A ideia é simples: levar o público para dentro dos estúdios e ateliers dos artistas.

Pra isso, ela reuniu 92 artistas de renome, que estão espalhados por 16 estúdios em 10 subúrbios. Levemente megalomaníaco, mas sensacional.

O Start Studio Arts Fest acontece neste sábado e domingo, das 10h às 17h, em Annandale, East Sydney, Leichhardt, Lilyfield, Mosman, Newtown, Redfern, Rozelle, St Peters, Surry Hills e Alexandria.

A entrada é grátis e quem não for não vai para o Céu. É sério!

Dica: tentem passar no de Mosman (Headland Park 1100A Middle Head Road), que segundo ela é fantástico.

Site



Neste sábado e domingo, também tem festival de cerveja.

The Australian Heritage Hotel, um dos pubs mais emblemáticos de The Rocks, promove a sexta edição do seu tradicionalíssimo The Australian Beer & Wine Festival, das 12h às 20h.

Dica: esqueçam o vinho, foquem na cerveja.

Estará participando a nata das cervejarias artesanais (ou de boutique, se preferirem) do terceiro continente à sua escolha, incluindo: 4 Pines, Little Creatures, McLaren Vale, Scharers, Matilda Bay, Blue Tongue, Stone & Wood, Fusion, Endeavour, James Squire e Balmain.

A entrada é grátis, 10 tickets de degustação custam $10 e a caneca $5. Quem não for, claro, não vai para o Céu. Quem for, o espírito subirá e o corpo ficará muito bem servido aqui em baixo.

Site



Também no sábado e domingo, em Balmain e Rozelle, fechando a semana gastronômica que rolou na nobre área, vai ter jazz ao vivo com trio de sax, piano e contra-baixo, das 11h às 14h. Para saber o local exato, clique aqui.



Arte, cerveja artesanal, jazz e, com certeza, muita mulher bonita. Deve ser isso o que chamam de paraíso. Quem não for, já sabe...

Aliás, no domingo, Mary MacKillop será canonizada no Vaticano, tornando-se a primeira santa australiana. Não preciso dizer mais nada.



Amém!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Cerveja espacial - A cara da Austrália!

Essa é, seguramente, a melhor e mais espacial notícia de todos os tempos da última semana. E é a cara da Austrália!

Poucas coisas representam tanto o país quanto o canguru, a Opera House, o Crocodilo Dundee, o cabelo vermelho da nossa primeira-ministra e o Surf Life Saving Australia, o popular SLSA.



Pausa para serviço de utilidade pública com apoio do SLSA:
a Austrália ama tanto praia e sol que, além de ser o país mais afetado pelo buraco na camada de ozônio, provavelmente é o único em que o horário de verão dura 6 meses.

Isso mesmo, 6 fanfarrões meses que começam na madrugada deste sábado para domingo, às duas horas, e vai até o primeiro domingo de abril de 2011. Portanto, se você mora em NSW, VIC, SA, TAS e ACT, adiante o ponteiro uma hora e vá torrar no sol.

Despausa!

A Austrália também é conhecida por ser uma terra de grandes bebedores de cerveja. A explicação, pra mim, é simples: o que esperar de uma imensa e desértica ilha colonizada por britânicos? Respondo: VB!

Sendo assim, não foi nenhuma surpresa ao saber que uma cervejaria de Manly, a 4 Pines, em parceria com a Saber Astronautics Australia, criou uma nova companhia, a Vostok.

O objetivo? Produzir cerveja para ser consumida no espaço, sem gravidade nenhuma. Detalhe: o governo australiano ainda nem tem programa espacial.


Happy hour da Vostok.

De olho no mercado de turismo espacial que vem com tudo nos próximos anos - um oferecimento Richard Branson -, Jaron Mitchell, dono da 4 Pines, desenvolveu uma cerveja para se bebida lá em cima.

Como sabem, as dificuldades e problemas para ingerirmos álcool em ambientes sem gravidade são grandes. Não me perguntem quais são, pois:

1. Não sou cientista
2. Só terminei a escola sem repetir em física e química porque fiz o colegial no Objetivo
3. Sou beberrão

Mas se já sentimos alterações quando tomamos alguns drinks em avião, imaginem num boteco em Marte?

Sendo assim, a Vostok contratou os serviços da empresa de pesquisas espaciais Astronauts4Hire, que em novembro embarca para testar a cerveja produzida pelo nosso amigo de Manly.

Eu, que já estive na infância da humanidade quando convivi com os índios xavantes, e agora estava preocupado com a possibilidade de embarcar para o futuro e não poder tomar umas geladas lá em cima, só tenho a agradecer a iniciativa do grande Jaron Mitchell (se der certo merece ser canonizado) e desejar toda a sorte do mundo, na verdade, do universo para os astronautas da Astronauts4Hire. Se precisarem de cobaia, estou à disposição! Que a força estejam com vocês, senhores.



Cheers!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Melbourne: parte III - O Jantar (e O Cara)



Os habitantes de New South Wales referem-se aos de Victoria como mexicanos, por estarem ao sul da fronteira. Piadinhas à parte (e essa é boa), a rixa entre os dois estados, principalmente entre as duas capitais, é imensa. E antiga! Uma espécie de Rio-São Paulo down under.

No ano passado, por exemplo, sabendo que o contrato do Australian Open terminaria em 2016, Sydney começou a trabalhar nos bastidores. Melbourne foi mais rápida e prorrogou até dois mil e trinta e pouco. Esse final de semana, New South Wales lançou campanha para tirar a Fórmula 1 de Melbourne e trazer para ser disputada à noite em Sydney. Eles não gostaram! E assim vai ser para sempre.

Mas independentemente das brigas, a certeza é uma só: Melbourne é, de fato, a capital esportiva e gastronômica da Austrália. E não se fala mais nisso!



A razão principal da nossa viagem foi o jantar que aconteceu na segunda-feira passada, 22 de março, no Jacques Reymond, eleito em 2009 o segundo melhor de Victoria pela Australian Gourmet Traveller.

O evento fazia parte da Melbourne Food and Wine Festival, e o convidado mais do que especial da noite era o grande Alex Atala. Grande não só por tudo o que tem feito pela gastronomia brasileira e conquistado, mas pelo que cozinhou (sim, o homem colocou a mão na massa) e pela simplicidade demonstrada. É "O Cara"!



Jacques Reymond é um chef francês radicado há anos na Austrália que, ao lado da mulher e da filha, a sommelier da casa, toca o restaurante. O restaurante, aliás, fica numa casa grande, um casarão aparentemente residencial, se não fosse por uma discreta placa com o nome. Do portão, semi-aberto, passa-se por um belo jardim na frente que termina na varanda. Lá dentro, distribuidos pelas salas, éramos 72 clientes reunidos por uma única razão: Alex Atala.



Fui com dois amigos chefs, um que trabalha no Mad Cow, em Sydney, e outro que é formado, já trabalhou na área, mas não está mais. Sabíamos que seriam 8 pratos e através da entrevista que fiz com o chef para a Radar Magazine, tínhamos uma idéia do que ele apresentaria, mas eu estava realmente curioso para saber como seria a harmonização dos vinhos australianos com os sabores brasileiros. Eles acertaram em cheio!

Como de costume, o jantar foi aberto com uma champa: NV Moet & Chandon Brut Imperial Magnums, que além de dar às boas-vindas, acompanharia as duas primeiras entradas: Sea scallops in coconut milk and aromatic pepper with crunchy mango e Young zucchini and langoustine salad with Brazilian herbs. Ambas perfeitos cartões de visita do que seria o jantar: influência total da cozinha contemporânea espanhola (haja espuma), base francesa e ingredientes brasileiros com toques asiáticos.



Na sequência foi servido Oyster in brioche crust with marinated tapioca com um 2009 Howard Park Riesling, Great Southern (WA). Eu gostaria muito de ter provado a Champagne com essa ostra por conta do sabor do brioche, que é encontrado na champa. Mas, claro, a minha taça já estava vazia.

O quarto prato foi o que mais me chamou a atenção: Liquid coconut risotto with dende oil, mint and nori. Isso mesmo, risoto líquido! A apresentação estava fantástica, parecia uma sopa branca, rasa, sobre duas outras sopas, uma verde quase fosforescente (menta) e a outra laranja avermelhada do dendê. Comia-se de colher, claro, e apesar da consistência líquida, ao fechar os olhos o sabor era 100% de risoto. Fantástico!

Para tomar, 2009 Toolangi "Jacques Reymond Selection" Chardonnay, Yarra Valley Magnum (VIC). Como o próprio nome diz, é uma seleção do próprio restaurante conduzida pela filha do homem (que aliás, estava lá jantando e é uma gata - o melhor "partido" de Melbourne - como diria a minha vó, já que é bonita, sabe tudo de vinho e é herdeira de um dos melhores restaurantes do país).



O Snapper with black curry, snow peas and lemon grass sauce foi uma explosão de sabores e mais espumas. A essa hora nós três já havíamos ido ao banheiro para passar perto da cozinha e ver o homem trabalhando. Quando passei, ele estava debruçado na bancada com todos os outros cozinheiros.

O vinho servido foi o 2009 Region 13 Pinot Noir Bellvale Vineyard, Gippsland (VIC), tremendo Pinot de uma região que até aquela noite eu nunca ouvira falar e tem uma história interessante. Lembram dos incêndios que aconteceram em Victoria em fevereiro do ano passado? Então, esse produtor perdeu 95% da colheita daquele ano e o vinho foi produzido com parte dos 5% que sobreviveram. O Pinot acabara de chegar ao restaurante, está ainda bem fechado e possui um sabor esfumaçado que nada tem a ver com os incêndios.

O último dos pratos prncipais foi um Baby pork ribs with cassava fenomenal. A cassava, para quem não sabe, é a nossa mandioca. Ela foi feita palha, cortada bem fininha e crocante, simplesmente e-p-e-t-a-c-u-l-a-r. E o vinho, um 1997 Plantagenet Shiraz, Mount Baker (WA), foi disparado o mais sério da noite. Canhãozaço no melhor estilo de Shiraz que a Austrália produz!



As sobremesas foram Passionfruit sorbet with priprioca e Banana, lemon and priprioca ravioli servidas com um 2009 Delatite "Catherine" Gewurztraminer, Mansfield (VIC). Se você não faz idéia do que é uma priprioca, não se preocupe. Nós também não fazíamos e, ao perguntarmos para os garçons, eles demonstraram grande dificuldade para explicar. Como jamais voltaríamos para Sydney sem saber que diabo é a tal da priprioca, o jeito foi perguntar para o homem.

De brasileiro no restaurante, só havia nós três, um casal, o chef e provavelmente um assistente que veio com ele. O resto era tudo gringo. Fanfarrões, desde o começo ficamos amigo de todo mundo, em especial do maitre, da sommelier (não a filha) e dos garçons que explicavam cada prato (a brigada, por sinal, afinadíssima e muito gente fina, não tinha nada de arrogante ou o que quer que seja, como acontece em alguns restaurantes de alta gastronomia). Ou seja, o chef já sabia da nossa existência. E eu, como havia o entrevistado, estava com um exemplar da revista para entregá-lo.



No final do jantar, o chef acompanhado do outro chef, o dono da casa, passou em algumas mesas para cumprimentar (na verdade, receber os cumprimentos). Visivelmente cansado, mas sorridente e muito atencioso, de calça jeans e tênis comum, Atala veio com Jacques Reymond até a nossa mesa e, para a nossa surpresa, pudemos falar em português, já que o francês também falava.



Radar Magazine na mão, Atala explicou que a tal da priprioca é uma raiz que ele encontrou na Amazônia juntamente com uma empresa que trabalha em parceria. Como o assunto era pesquisa de ingredientes, falamos sobre o Cerrado, os índios da região e até identificamos alguns conhecidos em comum. E para quem não acredita que o mundo é minúsculo, essas pessoas com quem ele trabalhava não só foram citadas no meu livro, como parte do dinheiro arrecadado em um dos projetos foi doado para a aldeia Wederã, a mesma que fiquei e me adotou quando estive no Mato Grosso, resultando no "Meu Avô Aúwê". Ou seja, o homem, conhecido por ser ex-punk, também é xavante. É O Cara!!!



PS: detesto junkie food, não suporto a cara do Ronald Mcdonald (o palhaço, não o filho do Fenômeno), estou sempre cornetando essas lanchonetes, mas o hotel que ficamos era ao lado de um 24 horas. E bebendo em escala industrial, no domingo, em plena Melbourne Food and Wine Festival, entrei para o Guinness indo 3 vezes ao Mc no mesmo dia, a primeira às 11 da manhã chegando da noite anterior, depois por volta das 19h antes de descobrir um dos melhores bares de música ao vivo de St. Kilda e a terceira após ter descoberto um dos melhores bares de música ao vivo de St. Kilda. Claro, inconformados, os palhaços registraram o momento vergonhoso.

Foto de Alexandre Rubial "Burguer King" Monteiro

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Ingresso a $10 para o Brazilian Festa



Somente amanhã, terça-feira, a Ozzy Study Brazil venderá ingresso a $10 (50% off) para o Brazilian Festa, que acontece neste domingo, 28 de fevereiro, dentro do Starlight Cinema.

O ingresso dá direito a participar de todas as atrações, incluindo assistir ao filme "Divã", ao show do Toca Jorge e, claro, ao bate-papo que farei sobre o meu livro a partir das 17h45.

Avise os amigos e aproveite que a promoção é relâmpago (ou promoção-relâmpago, se preferir)!

Em Sydney, os escritórios da Ozzy são:

Ozzy Bondi
Level 2, Suite 22, 175 Oxford St, Bondi Junction
Tel. 9388 0828

Ozzy City
Level 6, Suite 606, 22 Market St Sydney
Tel. 92626287

Economia de $10 no Brazilian Festa pode significar uma feijoada, uma caipirinha e algum salgado, ou então vatapá, churros, churrasco, enfim, vai ter comes e bebes brasileiros a rodo.

Corra!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Me, Myself and My Book at Brazilian Festa



On Sunday the 28th of February, I will be attending the Brazilian Festa, a special event inside the Starlight Cinema, at North Sydney Oval, where I will be giving a brief insight of my book Meu Avô A’uwê (My Indigenous Grandfather).

The book is a report of my three visits to an Indian settlement in Mato Grosso (countryside of Brazil), where I had the opportunity to stay with the Xavante people, live with them and write about my experiences and their story.



If you don’t know anything about Meu Avô A’uwê, below is a small introduction written by the Brazilian writer Antonio Penteado Mendonça.

The chat will start at 5:45 pm, and I hope to see you there. Tickets on sale at Ozzy Study Brazil (with discount) and here (all activities included in the ticket price).



A different book

In a time when people and things are labeled according to famous brands not always the best, a book such as this one makes an enormous difference. Since the end of communism, a whole class of people, “the old militants”, became orphan of ideals, without knowing why to fight or what to do, in face of a world which, in practice, proved that everything they did was wrong.



The great way out was to protect the environment, therein included, to their bad luck, the native people, namely incapable and, therefore, constituting raw-material for everything foolish that is been done on their behalf.

Africans, American Indians, natives of Oceania, of the Pacific Islands, Eskimos, Latvians, people lost on the Himalayan hillsides, in the Asiatic forests, all of them were fit into a huge plastic bag and underwent pasteurization. They were equaled, distorted and painted according to such senseless standards as those in Hollywood films, in which the good girl, submitted to a cruel ritual, was thrown into the volcano to save her tribe and the island.



That is why My Indigenous Grandfather is so fascinating. It rescues the Xavante as they truly are. Without being pretentious, conceited or caricatural, the book truly portrays the discovery of another group of people by a white man, young and namely civilized, brought up in the great city.

Pablo Nacer tells us about the everyday life of the Indians, rescues their past and, moreover, transmits the great emotion he felt upon entering a new, rich and different universe, which took him in, amidst other values, all of them strikingly humane.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Starlight Cinema, Brazilian Festa e Meu Avô A'uwê

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Desde janeiro está rolando o Starlight Cinema 2010, mostra de cinema ao ar livre no North Sydney Oval.

Muito comum no verão australiano, esse tipo de evento ocorre simultaneamente em vários lugares como Botanic Gardens , Bondi Pavilion e também em Melbourne (com nomes e programações diferentes).



Dia 28 de fevereiro, dentro do Starlight Cinema, vai rolar o Brazilian Festa, domingão totalmente voltado para a cultura brasileira com shows do Toca Jorge e da Jeanne Bastos Band, exposição de fotos, workshops e muitos comes e bebes como feijoada, vatapá, churrasco, Guaraná e, claro, caipirinha (afinal, niguém é de ferro).

Também haverá exibição de Divã, filme do diretor José Alvarenga Jr estrelado pela Lilia Cabral e com José Mayer no elenco (ou seja, certeza de sacanagem na história).



Eu também farei uma participaçãozinha no festival, e não será apenas tomando caipirinha.

Como muitos sabem, em 2004 lancei em São Paulo Meu Avô A'uwê, livro sobre três viagens que fiz para uma aldeia indígena xavante no Mato Grosso. Passados 5 anos, estou com o livro traduzido e a idéia é publicá-lo também em inglês, já que sempre sonhei em dizer my book is on the table.



Flavia Fontes, a organizadora do Brazilian Festa e ex-edifício Toulouse, me convidou para fazer um pequeno bate-papo sobre o livro. Também haverá outro jornalista fazendo o mesmo sobre futebol brasileiro e Copa do Mundo.

Portanto, quem estiver pelas bandas de Sydney está mais do que convidado. O Brazilian Festa começa às 15h e a entrada para participar de tudo (inclusive para ver o filme) custa somente $20 na Ozzy Study Brazil. Comprando através do site sai por $23 e na porta vai custar $26.



Para saber do que se trata o livro, segue texto do Antonio Penteado Mendonça, o Nico (cadeira 32 da Academia Paulista de Letras):

A different book

In a time when people and things are labeled according to famous brands not always the best, a book such as this one makes an enormous difference. Since the end of communism, a whole class of people, “the old militants”, became orphan of ideals, without knowing why to fight or what to do, in face of a world which, in practice, proved that everything they did was wrong.

The great way out was to protect the environment, therein included, to their bad luck, the native people, namely incapable and, therefore, constituting raw-material for everything foolish that is been done on their behalf.

Africans, American Indians, natives of Oceania, of the Pacific Islands, Eskimos, Latvians, people lost on the Himalayan hillsides, in the Asiatic forests, all of them were fit into a huge plastic bag and underwent pasteurization. They were equaled, distorted and painted according to such senseless standards as those in Hollywood films, in which the good girl, submitted to a cruel ritual, was thrown into the volcano to save her tribe and the island.

That is why My Grandfather A’uwê is so fascinating. It rescues the Xavante as they truly are. Without being pretentious, conceited or caricatural, the book truly portrays the discovery of another group of people by a white man, young and namely civilized, brought up in the great city.

Pablo Nacer tells us about the everyday life of the Indians, rescues their past and, moreover, transmits the great emotion he felt upon entering a new, rich and different universe, which took him in, amidst other values, all of them strikingly humane.

Starlight Cinema
28 de fevereiro
North Sydney Oval