sábado, 30 de julho de 2011

Paladar - Cozinha do Brasil

Paladar, para quem não sabe, é o caderno de gastronomia do jornal O Estado de São Paulo - disparado, o melhor suplemento do gênero no país, batendo inclusive o de terça do Sidney Morning Herald, da Austrália.


Em 2008, eles realizaram o Paladar - Cozinha do Brasil, evento que contou com os chefs Alex Atala, Mara Salles e Edinho Engel, e tinha como intuito começar a dar uma cara para a gastronomia brasileira. Foi praticamente um laboratório, que deu certo, cresceu e agora está na quarta edição, reunindo mais de 60 especialistas entre chefs, jornalistas, fotógrafos, escritores, sommeliers e entusiastas.


Hoje pela manhã, fui na aula inaugural do Edinho Engel, chef por quem tenho, além de uma profunda admiração profissional e pessoal, um carinho muito grande, pois foi numa tarde de junho de 2005, no restaurante dele do Litoral Norte de São Paulo, o Manacá, que após tomar um vinho do Porto com o próprio e o amigo e chef Paulinho Martins, decidi que precisava aprender sobre vinho e comecei a fazer cursos, participar de degustações e, obviamente, beber mais e mais botejas.

Coincidentemente, hoje também é o meu último dia no Brasil, já que amanhã volto para a Austrália. Mais do que isso, como a viagem teve um mesopotâmico foco gastronômico e etílico, foi um fechamento de ouro, uma vez que a aula do mestre foi sobre... feijão.


Sim, meus amigos, este grão tão comum por aqui e muitas vezes desprezado, como bem disse o chef, na Austrália é motivo de reverência, já que não faz parte da dieta local. Mais! Quando algum amigo faz um panelaço de feijão, sempre chama os outros para comer. Sonia, minha sogra, foi em março pra lá e até hoje comemos o feijão preto que ela deixou no freezer. Uma exxxplosão de sabores - como ela diria. Ou seja, feijão na Austrália é quase commodity.


Esta pesquisa do Edinho sobre feijões começou em 2007, na Bahia, com o Paulinho, e o resultado foi apresentado hoje. Edinho mostrou 11 tipos e criou um prato para cada.


Ele começou a aula falando de cada tipo, enquanto experimentávamos (o feijão mangalô que já vem com gosto de peixe foi a grande surpresa pra mim). Depois, serviu, um a um, as onze criações, transformando o nosso prato em um verdadeiro mapa do feijão no Brasil. Fantástico.



Para terem uma ideia, tivemos, entre outros, Bacalhau com feijão mangalô, Creme de feijão branco e frutos do mar, Moqueca de ovo e feijão mulatinho, Bolo e renda de feijão com calda de figo seco, Salada de feijão verde, polvo e maxixe e Cozido de feijão fradinho com paleta de queixada - queixada, por sinal, fornecida pelo amigo de aldeia xavante Gonzalo Barqueiro, que eu não via há 8 anos.

O evento está apenas começando e é um programaço para quem estiver em São Paulo neste final de semana. Comprando ingresso, é possível participar de aulas e palestras de nomes como Alex Atala, Eduardo Maya, Helena Rizzo, Maurizio Remmert, Paulinho Martins, Roberta Sudbrack, Salvatore Loi, Manoel Beato, Ignácio de Loyola Brandão, Pedro Martinelli e Luiz Fernando Veríssimo (que por sinal, estava na aula do Edinho).


Aproveitando, quero agradecer a todos os amigos e familiares pelas três semanas e-p-e-t-a-c-u-l-a-r-e-s que tive em São Paulo, e, como de praxe às sextas, disponibilizar o botão de emergência (abaixo), que leva direto ao pdf do Guia de Vinho do blog. Afinal, o final de semana está aí!


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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Atari de ouro (Pac-man e Magda Cotrofe)

Aos oitentistas de plantão, homenagem da Urchin Associates, coletivo de arte de Melbourne ligado à fotografia, surfe, moda e skate, entre outros, que criou esta versão em ouro 24k do saudoso Atari.


Já imaginaram, Magda Cotrofe jogando Pac-man nesta obra-prima com roupa de ombreiras, faixa na testa e new wave no cabelo ouvindo Duran Duran no Walkman Sony? Claro, entre uma partida e outra, mudando o figurino e a pulseira do relógio Champion?


Importante: se você tem menos de 25 anos, Pac-man é um jogo criado pelo grande nerd Toru Iwatani, japonês que trabalhava na Namco e, inspirado por uma pizza com sete pedaços, criou o personagem que o levou a conquistar o Japão, os Estados Unidos, a Europa e todos os outros continentes à sua escolha.


Quanto à Magda Cotrofe, caso não saiba quem é, dê uma vasculhada nas coisas antigas do seu primo mais velho que a chance de encontrá-la na capa de uma Playboy ou da finada revista Manchete é do tamanho da nave do Darth Vader.

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2 dólares

Se você é daqueles que adora carregar dezenas de moedas no bolso, fazendo, quando anda, mais barulho do que molho de chave de zelador, não prossiga neste post.

Mas se você, como eu, detesta, e prefere receber seu troco em notas, colocá-las na carteira e viver feliz para sempre, vem comigo.

Desde que cheguei no Brasil, há quase três semanas, notei que tenho carregado menos moedas. Nem tanto pelo custo de vida em São Paulo, que está elevadíssimo - e com isso a grana mais curta -, mas em função de uma simpática nota levemente azulada que atende pelo nome de 2 reais.


Sim, meus amigos, ela faz a diferença. Na Austrália, quando tomo um café pequeno de $2.50 pagando com uma nota de $5, de troco vem, no mínimo, uma moeda de $2 e uma gigantesca de $0.50. Ao comprar um pãozinho de 0.80 com uma nota de $5, as calças praticamente arriam com uma cascata de moedas.


No Brasil não. Tomo um cafezinho de R$2.50, pago com uma nota de R$5 e, em troca, vem a azuzinha de R$2, além de uma moedinha de R$0.50. Agora a pouco, tomei uma cerveja de garrafa, R$6, paguei com R$10 e recebi duas azuzinhas. Fácil! Na Austrália, se tomar uma Coopers num pub e pagar com $10 voltam pelo menos duas moedas de $2. In-fer-nal.


Por tudo isso e pelo histórico que tenho com moedas e cofrinhos, peço à Casa da Moeda Australiana que olhe para este lado do Pacífico, mire-se no exemplo tupiniquim e adote a nota de 2 dólares. O bolso agradece!


terça-feira, 26 de julho de 2011

Xopotó - Cozinha Mineira

Xopotó é um rio em Minas Gerais que nasce na Serra da Mantiqueira e banha a Zona da Mata do estado.


Em São Paulo, é um restaurante mineiro localizado há doze anos na Vila Olímpia. E dos bons!


Hoje, saindo da terapeuta (sim, após três anos, nada como uma sessãozinha), passei lá. Era pra ser um almoço rápido de segunda-feira. Fiquei horas.


Não só pela ótima comida, bem caseira, muito saborosa e nada pesada, como também por um atrativo da casa apresentado pelo dono: a cachaça.


Com dez anos de São Paulo, o mineiro Ben-Hur, atual dono, simplesmente deu uma aula. Só de cachaças mineiras são 54. Fora as outras. Não dá vontade de ir embora.


O restaurante abre todos os dias, tem especiais de almoço de segunda a sexta, mas recomendo ir no final de semana ou dia de semana à noite, sem pressa para voltar à labuta. Principalmente se estiver um dia quente e a parte externa do restaurante aberta. Sério, é no coração da Vila Olímpia e nem parece São Paulo.


Entre os pratos, o carro-chefe é o Mexido Mineiro, tradicionalíssimo, que traz lombo, carne seca, ovo, arroz, tutu, queijo, couve e torresmo. Logo em seguida vem a feijoada, servida todos os dias. Entre as cachaças, Tabaroa é imbatível! E olha que lá tem a rainha, Havana Anísio Santiago.


Quanto aos causos contados pelo Ben-Hur, teve um sobre o autor do quadro acima, um excêntrico mineiro que só pintava à noite e levou 40 dias para fazê-lo. Ao término, havia num canto do restaurante, junto ao material de trabalho, 40 garrafas vazias de cachaça. O que dá uma média de...

Xopotó
Rua Dr Fadlo Haidar, 136 (próximo à Fiandeiras e Clodomiro Amazonas)
Vila Olímpia - São Paulo
11 3849 1267


segunda-feira, 25 de julho de 2011

Uruguai campeão!


A defesa é uma muralha, o meio de campo pegador e na frente estão dois dos atacantes mais talentosos do mundo. O time joga sério do primeiro ao último segundo, tem fome de bola e um amor pelo uniforme que é raro no esporte moderno. Já do lado de fora, um técnico discreto e avesso a badalação que não passa o jogo esperneando para as câmeras.


Jogando num esquema tático que resulta em pelo menos dois jogadores em cada bola, hoje o Uruguai é a melhor seleção da América do Sul. E não somente porque conquistou com todos os méritos a Copa América e foi o quarto colocado da última Copa do Mundo, mas por ser a equipe mais equilibrada e aguerrida (leia-se com cojones de sobra) do continente, que ainda conta com craques que de fato decidem.


A lição para o Brasil é um clichezaço, mas é a mais pura verdade. Na África do Sul, Espanha e Holanda, que nunca haviam ganho um Mundial, fizeram a final, com Alemanha e Uruguai vindo atrás. Agora, além de Uruguai e Paraguai, também ficaram entre os quatro primeiros Perú e Venezuela. Ou seja, a geografia do futebol está mudando, o que significa que nome e camisa não ganham mais jogo. Podem pesar, mas não garantem os três pontos.


Se essa nova geração que está mais preocupada com o corte de cabelo não abrir o olho, a chance de um novo Maracnazzo em 2014 é do tamanho do Maracanã.


Parabéns, Celeste, com direito a um legítimo assado uruguayo do pai com um Tannazão da Don Pascual!

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Aussie Aussie Aussie Oi Oi Oi

Cadel Evans, Victorian de 34 anos, primeiro australiano a vencer o Tour de France.






sábado, 23 de julho de 2011

Profissão: sommelier Paixão: vinho

Matéria publicada na edição 16 da Radar Magazine, na Austrália. Fotos de Guilherme Infante.

Nascido e criado em Sydney, Dennys Roman mudou-se com a família para Santiago, quando ainda era criança, em 1992, retornando para a Austrália em 2007. No Chile, apaixonou-se por vinho, o que o levou a trabalhar na vinícola Concha y Toro. De volta a Sydney, vem trabalhando para o grupo Merivale, onde é head sommelier do restaurante Uccello. Pertencente a um seleto grupo de sommeliers certificados pela Court of Master Sommeliers, Dennys fala sobre a profissão, vinhos, mercado e, no final, indica um vinho que foi harmonizado com um prato de autoria do chef Tercio Raddatz, sous-chef do Mad Cow, restaurante do mesmo grupo.


O que faz o sommelier?
Basicamente, o sommelier é um administrador de vinhos, ele está totalmente ligado ao serviço do vinho.

Como é o trabalho do sommelier no restaurante?
O trabalho consiste em conhecer a carta de vinhos, preferencialmente ter degustado todos eles, ou pelo menos ter uma retaguarda teórica. Uma vez que você controla isso, você deve olhar o restaurante como um todo para ter certeza de que tudo está sendo feito dentro dos padrões. E sei que não soa bem, mas tem também um papel de vendas. Se você vê que o cliente passa rapidamente pela carta de vinhos, ou se ainda nem abriu e a conversa está se estendendo demais, é sua hora de agir, pois às vezes a conversa vai longe, ele esquece de pedir o vinho e quando vai ver, a comida já está na mesa.

Como funciona essa abordagem?
Uma vez que você faz o primeiro contato com o cliente, descobre quem é o anfitrião da mesa, quem escolherá o vinho, você cria a ocasião. Isso é algo que deve ser feito em segundos, e o resultado vir nos segundos seguintes. Você deve estar ligado no que acontece nas outras mesas, naquela mesa, se eles ainda estão tomando o aperitivo, se estão vendo o cardápio de comida. Cada pessoa que vai pedir o vinho, é uma ocasião diferente, portanto, é preciso ser muito observador para saber qual é o momento certo.

Fale sobre o outro lado da profssão de sommelier.
Esse é o lado chato (risos), nós precisamos viajar, visitar regiões vinícolas, degustar vinhos, fazer contatos, é uma vida muito movimentada antes e depois do horário do restaurante. Nessa busca, tento preencher as lacunas da carta de vinhos levando em consideração preço, origem e estilo, e também preciso identifcar vinhos que não estão saindo muito ou que estão com poucas garrafas no estoque. Fazemos também muito treinamento através de degustação às cegas, sem ver o rótulo.

Como você iniciou no vinho?
Comecei a estudar hospitality no final dos anos 1990, no Chile, fiz alguns trabalhos casuais, até que fui para uma loja especializada e me apaixonei. Mais tarde, fiz o curso de sommelier e fui trabalhar na Concha y Toro. Comecei como guia e depois de três meses fui convidado para cuidar de todas as degustações vips, lidando com jornalistas e grandes compradores. Também virei uma espécie de mão direita dos enólgos, pois degustava tudo e fui ganhando a confiança deles. Foram cinco anos na companhia.

Como você vê a indústria de vinho no Chile?
Um dos projetos de maior sucesso dos últimos anos iniciou quando a Concha y Toro comprou uma vinícola no norte, no Valle del Limarí. Não somente ela, mas outras companhias chilenas foram pra lá e começaram a experimentar essa região de clima frio produzindo Chardonnay e Syrah. Os tintos já receberam alguns prêmios importantes e são grandes promessas.

Fale um pouco sobre a uva Carmenère, a grande estrela do Chile.
Pra mim, a Carmenère é uma espécie de bênção para o Chile. Ela estava há cerca de 150 anos no Chile, mas plantada e produzida como Metlot. Até que em 1994, um francês notou diferenças entre o tamanho das folhas, as cores e, após exames de DNA, constatou que nas vinhas de Merlot também estavam plantadas Carmenère. A partir daí, o trabalho foi intenso para descobrir como funcionava.

Como foi esse processo?
A partir de 1996, foram lançados os primeiros Carmenères, sendo que o primeiríssimo foi o Carmen Grand Vidure. Levou-se um bom tempo para aprender, não só por ser uma nova variedade, como também por ser uma uva difícil, de lento amadurecimento. As primeiras safras foram um pouco criticadas, mas no começo de 2000 começamos a ver complexos e maduros exemplares passados por carvalho com bom potencial de envelhecimento. Temos um dito no Chile sobre a Carmenère que diz “Francesa de origem e chilena de coração”. Assim como a Austrália tem a Shiraz e a Argentina a Malbec, o Chile finalmente tem a sua varietal.

Além dela, quais são as melhores uvas do Chile?
A Sauvignon Blanc está a caminho, a Cabernet Sauvignon é algo que certamente só ficará melhor e, como eu disse, há um grande potencial nessa nova região ao norte, especialmente com a Chardonnay, que pelo o que ouvi se aproxima do estilo do Chablis.

E o que mais você destaca na América do Sul?
Certamente, a Malbec da região de Mendonza, na Argentina, e a Torrontés de Salta, também na Argentina. Não tenho muito contato com a Tannat do Uruguai, mas quero conhecer mais. Quanto ao Brasil, tenho boas lembranças de bons espumantes.

E os vinhos australianos, como você os vê?
Tenho me divertido muito desde que voltei e descoberto algumas regiões muito bacanas, como Mornington Peninsula, em Victoria, e um pouco mais pro interior, a Grampians. Também gosto do Cabernet Sauvignon e do Chardonnay de Margaret River, e de alguns Shiraz de clima frio que trazem uma característica de especiarias, diferente das regiões mais quentes.

Qual vinho você escolheu para harmonizar? Por que?
Escolhi um Carmenère chileno produzido pela William Cole, que representa bem esta variedade. Tive uma rápida conversa com o chef Tercio sobre a harmonização e entendemos que esse vinho merece textura e um certo nível de riqueza de proteína. Por ter um toque de chocolate, ameixas maduras e frutas negras, e um caráter distinto de vegetais doces, optamos pelo lombo de porco com nuances de doces e vegetais.

Harmonização
Vinho
William Cole Carmenere 2007
Colchagua Valley - Chile
Preço $ 34.90 no The Bottle Shop – ivy

Lombo de porco recheado com frutas secas, nozes e sálvia



Ingredientes
1.5kg de lombo de porco com pele
Sal e pimenta do reino branca a gosto
50ml de azeite de oliva
2 dentes de alho fatiados
1 maço de sálvia
50g de figos secos picados bem pequenos
50g de damascos secos picados bem pequenos
50g de ameixas pretas secas picadas brunoise
50g de nozes
Barbante de cozinha

Preparo
Faça cortes no lombo de aproximadamente um centimetro de espessura na parte da pele, sentido vertical e horizontal. Nos cortes verticais, faça-os da espessura que você fatiará o lombo. Isso ajudará a pele a ficar crocante e servirá de parâmetro na hora de fatiar. Vire-o. Faça um corte longitudinal no centro do lombo, sem separar as partes, deixando a pele para baixo. Vai ficar parecido com um livro aberto. Tempere o interior do lombo com sal, pimenta e azeite a gosto. Espalhe o alho, a sálvia, as frutas secas e as nozes nesta sequência. Feche o lombo juntando suas partes. Com o barbante de cozinha, amarre o lombo três vezes, começando pelas pontas e terminando no meio. Esfregue na parte de fora um pouco mais de sal, de pimenta e azeite de oliva. Salgue a pele (ajuda a desidratar e a ficar crocante). Leve ao forno pré-aquecido por 1h15 a 200ºC. Retire do forno e deixe descansar por 20 minutos. Volte ao forno por mais uns 5 minutos para reaquecer e sirva fatiado.

Para servir
Servimos o lombo com 3 texturas de mini-vegetais (purê de mini-beterraba; mini-cenouras amarelas e roxas cozidas caramelizadas na frigideira; e beterraba ouro torneada e cozida).

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Aproveitando o final de semana, aperte o botão de emergência abaixo e veja o Guia de Vinho 2011 do blog.



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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Mais uma bizarrice natural

Enquanto em São Paulo sofro com a seca e o calor em pleno inverno (não chove desde que pisei na cidade), na Austrália, campeã mundial das bizarrices naturais, o vento reverte parte do fluxo de uma cachoeira.

Isso mesmo! Já viram cachoeira pra cima? No sul de Sydney aconteceu nesta semana. Dêem uma olhada neste link da BBC Brasil.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Mercadão Municipal de São Paulo

Mercadão Municipal de São Paulo (muito além do sanduíche de mortadela).
Rua da Cantareira, 306 - Sé
São Paulo - Sao Paulo, 01024-000, Brazil






























Nada como ser turista na própria cidade natal.

Agradecimento especial ao Eduardo e à irmã Marisa.


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